Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) desembarcam em Israel, neste domingo (17), para uma série de compromissos até a próxima sexta-feira (22), que incluem visitas aos locais dos ataques do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 e encontros com o presidente do país, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo as entidades responsáveis pela organização da viagem.
O convite foi feito pelo grupo Gmach Brasil e pela Kehilat Or Israel, sinagoga de brasileiros em Raanana, na região central de Israel. No primeiro compromisso no país, Tarcísio e Caiado foram recepcionados neste domingo em um jantar com o representante da comunidade brasileira Albert Rabinovich, segundo postagem nas redes sociais do governador goiano. A agenda da semana dos governadores não foi confirmada oficialmente pelos estados de São Paulo e Goiás.
Na última sexta-feira (15), Tarcísio de Freitas recebeu representantes da comunidade de Israel e assinou a declaração de adesão do estado de São Paulo à definição funcional de antissemitismo da Aliança Internacional para Memória do Holocausto.
“Reforçamos hoje nosso respeito por toda a comunidade judaica que vive no estado de São Paulo com a assinatura de adesão à definição de antissemitismo da IHRA, a Aliança Internacional de Memória do Holocausto. A comunidade judaica tem todo o nosso apoio e engajamento no combate ao antissemitismo”, declarou o governador paulista pelo X (antigo Twitter) após receber os representantes da entidade no Palácio dos Bandeirantes.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também foi convidado, mas não pode participar da viagem internacional por causa da agenda de compromissos. A visita dos governadores de oposição ao governo Lula (PT) ocorre após o acirramento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel pela declaração do presidente petista que comparou os ataques do exército israelense durante a ocupação na Faixa de Gaza com o Holocausto pelo regime nazista na Segunda Guerra Mundial, quando cerca de 6 milhões de judeus foram mortos pela política de extermínio de Adolf Hitler.
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