Tarcísio tem preferência do eleitor para 2026; Marçal aparece na sequência

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Levantamento realizado pela Paraná Pesquisas apontou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) como líder nas intenções de voto para o governo de São Paulo em 2026. O levantamento, realizado entre os dias 15 e 19 de novembro, entrevistou 1.684 eleitores distribuídos em 88 municípios do estado.

De acordo com o cenário estimulado, Tarcísio de Freitas aparece com 40,5% das intenções de voto, seguido por Pablo Marçal (PRTB), com 20,5%. Márcio França (PSB) surge em terceiro lugar, com 12,6%, e Alexandre Padilha (PT) em quarto, com 7,7%. Filipe Sabará (sem partido) aparece com 1,4%, enquanto há 12,2% de votos nulos ou brancos e 5% de indecisos.

Cenário 1

• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 40,5%
• Pablo Marçal (PRTB): 20,5%
• Márcio França (PSB): 12,6%
• Alexandre Padilha (PT): 7,7%
• Filipe Sabará (sem partido): 1,4%
• Não sabe/ Não respondeu: 5%
• Nenhum/ Branco/ Nulo: 12,2%

Ricardo Nunes empata com Pablo Marçal em cenário sem Tarcísio em 2026

A pesquisa também testou cenários em que o governador Tarcísio de Freitas não disputa a reeleição para o governo de São Paulo. Nessas condições, considerando a margem de erro de 2,4 pontos percentuais, Pablo Marçal empata com Ricardo Nunes (MDB) com 28,3% e 27,2%, respectivamente. Na sequência, Márcio França aparece com 14,6%, enquanto Alexandre Padilha fica com 7,7% e Filipe Sabará com 1,5%.

No terceiro cenário, que excluiu o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e incluiu o secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), Pablo Marçal lidera com 32,5%, seguido por Márcio França com 17%. Derrite aparece tecnocamente empatado com Padilha, com 9,4% e 8,8%, respectivamente. Filipe Sabará tem 1,7%.

Cenário 2

• Pablo Marçal (PRTB): 28,3%
• Ricardo Nunes (MDB): 27,2%
• Márcio França (PSB): 14,6%
• Alexandre Padilha (PT): 7,7%
• Filipe Sabará (sem partido): 1,5%
• Não sabe/ Não respondeu: 6%
• Nenhum/ Branco/ Nulo: 14,7%

Cenário 3

• Pablo Marçal (PRTB): 32,5%
• Márcio França (PSB): 17%
• Guilherme Derrite (PL): 9,4%
• Alexandre Padilha (PT): 8,8%
• Filipe Sabará (sem partido): 1,7%
• Não sabe/ Não respondeu: 7,1%
• Nenhum/ Branco/ Nulo: 23,5%

Pesquisa avaliou gestão do governador Tarcísio e do presidente Lula

Para melhor contextualizar a disputa eleitoral em 2026, a pesquisa também avaliou o desempenho do governador Tarcísio de Freitas. A administração foi considerada ótima ou boa por 51,6% dos entrevistados, enquanto 18,1% consideram a gestão ruim ou péssima.

A avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do governo federal também foi medida, com 31% de respostas que consideram a gestão ótima ou boa e 45,5% ruim ou péssima.

Avaliação da administração de Tarcísio

• Ótima: 17,8%
• Boa: 33,8%
• Regular: 28%
• Ruim: 7,4%
• Péssima: 10,7%

• Aprova: 68,8%
• Desaprova: 26,7%
• Não sabe/não opinou: 4,5%

Avaliação da administração de Lula

• Ótima: 10,6%
• Boa: 20,4%
• Regular: 22%
• Ruim: 9,1%
• Péssima: 36,4%
• Não sabe/não opinou: 1,5%

• Aprova: 42,4%
• Desaprova: 54,2%
• Não sabe/não opinou: 3,4%

Metodologia: 1.684 entrevistados pela Paraná Pesquisas em 88 municípios do estado de São Paulo, entre os dias 15 e 19 de novembro de 2024. Confiança: 95%. Margem de erro: 2,4% pontos percentuais.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.