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À esquerda na foto, Valéria Bolsonaro (PL) deve ser indicada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o cargo de secretária de Políticas para Mulher. À direita, Sonaira Fernandes.
À esquerda na foto, Valéria Bolsonaro (PL) deve ser indicada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o cargo de secretária de Políticas para Mulher. À direita, Sonaira Fernandes.| Foto: Rodrigo Costa/Assembleia Legislativa de São Paulo

Sonaria Fernandes, secretária de Políticas para Mulher do governo paulista de Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixará o cargo em 6 de abril para concorrer à reeleição como vereadora pela cidade de São Paulo. A indicada para substituí-la deve ser a deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL).

A Secretaria da Mulher foi criada na gestão de Tarcísio para impulsionar políticas públicas voltadas às mulheres no estado. Sonaira e Valéria são próximas. Na última sexta-feira (15), a secretária foi homenageada pela parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) com a maior honraria da Casa: o colar de Honra ao Mérito Legislativo. "Me emociona ver esse plenário cheio de pessoas que estiveram conosco desde o início da nossa caminhada. Nossa luta é por espaço e atitude”, disse Sonaira, no evento.

A pré-candidata a vereadora é do Republicanos, mesmo partido do governador de São Paulo. Valéria integra o quadro do PL, que tem apenas uma das 24 secretarias de estado apesar de ser o maior partido da Alesp, com 19 deputados na base aliada.

Valéria Bolsonaro tem uma boa relação com o governador e seus assessores. Ela foi uma das escolhidas para a equipe de transição do ex-ministro. O nome para substituir Sonaira vem sendo discutido desde o ano passado. A indicação agrada à base mais ideológica ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo apuração da Gazeta do Povo, independente do resultado de Sonaira Fernandes nas urnas, Valéria seguirá como secretária da Mulher em São Paulo. "Tenho certeza de que o governador Tarcísio saberá escolher com sabedoria alguém que possa continuar e ampliar esse legado. Como a escolha de um secretário de estado é prerrogativa exclusiva do governador, não me cabe impor nomes. Sendo assim, o nome da deputada estadual Valéria Bolsonaro muito me alegra, pois ela como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher tem toda a credibilidade para fazer um grande trabalho", declarou Sonaira à reportagem da Gazeta do Povo.

Em nota, a secretária apontou os feitos no período de 15 meses à frente da pasta. “Considerando as atribuições que cabem a cada secretaria, a SP Mulher realizou várias ações voltadas à proteção das mulheres, reforçando o comprometimento do Estado de São Paulo com a segurança feminina, saúde e empreendedorismo. Realizamos o I Fórum da Mulher Paulista e reunimos cerca de mil gestoras de municípios paulistas para mobilizar a criação de Organizações de Políticas para a Mulher (OPMs). Além da Lei do Acompanhante, o Hospital da Mulher em São Bernardo do Campo e a AME Mulher no Belenzinho. São Paulo também passou a oferecer duas linhas de crédito que somam R$ 50 milhões para atender o público feminino”.

Valéria Bolsonaro é parente do ex-presidente?

Valéria adquiriu o sobrenome após se casar com um primo de segundo grau do ex-presidente, Luis Oscar Bolsonaro. Ela é presidente da Comissão de Defesa e dos Direitos das Mulheres na Alesp e está no segundo mandato na Casa, após ter sido reeleita com mais de 130 mil votos em 2022.

Formada em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, Valéria Bolsonaro ingressou na vida acadêmica como professora, tendo atuado por mais de 30 anos na rede pública.

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