O vereador da capital paulista Adilson Amadeu (União Brasil) foi condenado por crime de preconceito contra a comunidade judaica. A juíza Renata William Rached Catelli, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), impôs a ele pena de dois anos e seis meses em regime aberto, juntamente com a imposição de 13 dias-multa devido a comentários injuriosos sobre judeus feitos em um áudio compartilhado pelo WhatsApp em 2020.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, a magistrada também requisitou, na decisão, a perda do cargo público do vereador, embora essa medida só possa ser efetivada após a conclusão do processo. Cabe recurso contra a decisão.
No áudio vazado, o vereador expressou comentários agressivos sobre a administração do Hospital Israelita Albert Einstein durante o auge da pandemia, afirmando que “é uma sem-vergonhice, que eles querem que todo mundo quebre, para todo mundo ficar na mão dos judeus”. A defesa do vereador alegou que ele compartilhou o áudio em um grupo de amigos de infância e que o seu alvo não eram os judeus, mas sim a Administração Pública Municipal e Estadual.
A juíza enfatizou que esta não era a primeira vez que o vereador proferiu ofensas contra a comunidade judaica. Em dezembro de 2019, Amadeu havia insultado o também vereador Daniel Annemberg, chamando-o de “judeu filho da p(*)”. Ela observou que não é suficiente simplesmente expressar arrependimento por proferir palavras racistas e pedir desculpas, sobretudo quando, em curto espaço de tempo, o indivíduo repetiu o mesmo comportamento.
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