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Pacientes em tratamento com agomelatina se recuperam mais rápido | Shutterstock
Pacientes em tratamento com agomelatina se recuperam mais rápido| Foto: Shutterstock

Estudo realizado no Brasil com 157 médicos e mais de 6 mil pacientes mostrou que pessoas com diagnóstico de depressão em tratamento com agomelatina (Valdoxan) retornam mais rápido às atividades sociais e funcionais. A melhora, que já era percebida por pacientes e médicos, foi comprovada pelo professor Pedro Lima, psiquiatra e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com duração de 12 semanas.

A agomelatina, substância utilizada no Brasil há três anos, é a primeira em uma nova classe de antidepressivos que trata a doença por meio da restauração dos ritmos biológicos. De acordo com publicação da revista The Lancet, existe uma relação direta entre a depressão e a desregulação dos ritmos biológicos. Inclusive, também foi comprovado que quanto mais alterado o ritmo biológico, mais grave é a depressão.

A agomelatina tem uma ação no cérebro parecida com a da melatonina, mas não apenas regulando o sono, como também todos os ritmos biológicos alterados. A substância também atua no receptor da serotonina, mas sem liberação desse neurotransmissor, e apenas de dopamina e noradrenalina. Esse fato parece explicar a ausência de apatia emocional, comum em pacientes que tomam demais substâncias.

O modo de ação da agomelatina explica, em parte, o fato dos pacientes em uso de agomelatina se sentirem melhor, acordarem mais dispostos, com pensamentos mais claros e com aumento da atenção desde o inicio do tratamento, sem sofrer com os efeitos adversos comuns ao início do tratamento da maioria dos antidepressivos atuais.

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