Sarampo
Apesar dos casos recentes ocorridos no Nordeste, o país também pode ser considerado livre da doença em breve.
O Brasil recebeu na quarta-feira (2) o certificado de eliminação da rubéola, depois de cinco anos sem registros de casos de transmissão da doença. O reconhecimento foi entregue pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Para receber o título, o Brasil teve de comprovar à OMS que desde 2008 não registra casos de rubéola e desde 2009 não registra casos de síndrome da rubéola congênita.
Em abril a OMS reconheceu toda a América como a primeira região do mundo a alcançar a eliminação da rubéola e da síndrome.
Durante a cerimônia, o ministro lembrou que assim como o vírus zika, o vírus que provoca a rubéola também pode causar defeitos no feto, como microcefalia, quando a gestante é infectada no início da gestação.
Segundo Marcelo Castro, esse título é devido um esforço de vacinação em massa de mulheres entre 20 e 39 anos, que começou no início da década passada. “Nada é mais efetivo para a saúde publica do que as vacinas, e foi esse trabalho intenso da vacina em massa contra a rubéola que nos levou a esse certificado.”
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