Obtidas através da moagem de vegetais ou cereais, as farinhas estão presentes no cardápio dos brasileiros das mais diversas formas. Podem ser ingeridas com os alimentos, como feijão, ou usadas para preparar os mais diversos pratos sopas, molhos, pães, massas, bolos e biscoitos. Tudo isso com uma vantagem: elas são ricas em nutrientes. Veja as características de cada uma delas:Farinha de trigo
A mais conhecida e consumida entre as farinhas, faz parte dos itens básicos da alimentação. Pode ser integral e ambas possuem glúten, ou seja, não devem ser consumidas por quem tem doença celíaca ou intolerância. A diferença entre as versões integral e a não integral é que a primeira vem da moagem do grão inteiro do trigo, sem a remoção do germe e da fibra da casca. A utilização da farinha integral resulta em uma dieta mais rica em proteínas, fibras, vitaminas e sais minerais como cálcio, ferro e potássio isso ajuda a regular os níveis de gordura no sangue, além de reduzir os efeitos da menopausa e os riscos de câncer e pressão alta. "Outra diferença é que o pão feito de farinha não integral causa um rápido aumento do nível de açúcar no sangue, o que é prejudicial a quem tem diabetes e a quem quer controlar o peso. O pão integral libera açúcar na corrente sanguínea de forma lenta, proporcionando maior saciedade", diz a nutricionista funcional Flávia Ferreirra.
Farinha de milho
É obtida por meio da torração do grão de milho, depois de ter sido macerado, socado e peneirado. A nutricionista e membro do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná, Katia Beal, explica que a vantagem desta farinha sobre as demais é o fato de ela ser rica em precursores de vitamina A, também conhecidos como beta caroteno. É comumente utilizada na produção de pães de milho, broas e na culinária mexicana. Pode ser consumida por quem tem doença celíaca, já que não possui glúten na composição.
Farinha de aveia
Resultado da moagem da semente de aveia, essa é usada principalmente em cereais matinais e produtos como granola. "É a mais completa de todas, pois é rica em proteínas, fibras e vitaminas. Previne diabetes, câncer de intestino e colesterol ruim. Para quem está de dieta, incluir esta farinha no cardápio pode ser uma boa pedida: ela aumenta a saciedade e melhora o funcionamento do intestino", diz a nutricionista Katia Beal. Também é benéfica para a saúde cardíaca. Possui glúten na composição.
Farinha de mandioca
Amplamente utilizada na culinária brasileira, a é a base da tapioca. Usada para fazer farofa, está presente também na paçoca, entre outros alimentos. É obtida depois que a mandioca é descascada, torrada e ralada. "Ela tem uma casca fina na cor marrom, sendo que a parte interna é branca. É rica em sais minerais, como cálcio, ferro e fósforo, e também em vitaminas do completo B", explica a nutricionista funcional Flávia Sguaio. Em relação à todas as farinhas é a que contém mais cálcio. O complexo B é o conjunto de oito vitaminas que favorece a pele, cabelos, olhos e fígado.
Farinha de arroz
É rica em fibras e vitaminas (B1, B2, B5 e B6), além de auxiliar no bom funcionamento do intestino e na diminuição do colesterol. Também tem uma versão integral, que, como não passou pelo processo de refinamento, tem mais magnésio e fibras. "Ela pode substituir a farinha de trigo deixando a comida mais saborosa, apesar de a massa perder um pouco da elasticidade", explica Flávia. É preciso tomar cuidado, porém se ingerida em excesso, pois pode soltar muito o intestino. Como não tem glúten, é recomendada para quem tem doença celíaca.
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