Cai o número de pessoas que procuram atendimento médico em Curitiba

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O número de pessoas que procuram atendimento médico com suspeita da gripe A H1N1 tem caído nos últimos dias em Curitiba. O telejornal ParanáTV 2ª edição desta terça-feira (25) mostrou que as salas reservadas para o atendimento da nova gripe já não estão mais locadas. Algumas chegam a permanecer vazias durante parte do dia.

"Temos observado uma queda significativa e consistente nos casos de gripe que estão aparecendo", disse Matheus Chomatas, chefe do sistema de emergências da secretaria municipal de saúde.

As duas primeiras mortes pela gripe A no Paraná aconteceram no dia 14 de julho.De lá até o domingo (23) foram 154 óbitos em todo estado. O período mais crítico foi registrado entre o dia 3 e o dia 12 de agosto quando morreram 74 pessoas.

Segundo o secretário estadual de saúde, Gilberto Martin, o pior já passou e o número de mortes daquele período não se repetirá. "Não podemos baixar a guarda porque ainda teremos registro de óbitos nos exames que estamos fazendo e ainda vai ter infelizmente registro de casos novos nos próximos dias, mas em número inferior ao que tivemos até agora", disse.

Sintomas

Depois de febre, tosse, dores musculares e calafrios, a conjuntivite é o sintoma mais presente em pacientes que contraíram a nova no Paraná. Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que 61% dos pacientes que tiveram a nova gripe confirmada nas regionais paranaenses até a primeira quinzena de agosto apresentaram o sintoma. Apesar disso, especialistas ressaltam que a presença da conjuntivite por si só não deve ser motivo para alarde por parte dos pacientes.

Conforme o levantamento do Centro de Informações Estratégicas e Respostas Rápidas de Vigilância em Saúde (Cievs) da Sesa, em 95% dos casos confirmados da doença houve ocorrência de tosse e febre. Dores musculares apareceram em 68% dos pacientes, enquanto 62% manifestaram calafrios. Depois da conjuntivite, outros sintomas presentes em pessoas que confirmadamente contraíram a doença são dor de garganta (54% dos casos), falta de ar (45%), dor nas articulações (37%) e diarreia (13%).