Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A

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O Centro de Referência para Gripe, instalado no Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Londrina, atendeu em média 300 pacientes por dia durante o fim de semana, segundo informações do secretário municipal de Saúde, Agajan der Bedrossian. A unidade, aberta no sábado (1º), teve filas e alguns pacientes aguardaram até seis horas pelo serviço. No entanto, nesta segunda-feira (3) a espera para o atendimento é de 1 hora e meia, e o movimento é considerado normalizado pelo secretário.

"Houve pouco tempo para organizar o serviço para o fim de semana. Agora tudo está fluindo bem", diz o secretário. "Os pacientes passam por um consulta médica completa, por isso o tempo de espera é esse. É mais ou menos o mesmo que em qualquer outro atendimento desse tipo", completa. Ainda de acordo com Bedrossian, o serviço conta com quatro médicos. Há a possibilidade se incluir um quinto profissional, caso necessário. A maior parte dos casos atendidos é de resfriado, seguido por gripe sazonal. Poucos casos suspeitos foram indentificados, de acordo com Bedrossian. No caso dos mais leves o paciente foi encaminhado para internamento residencial, e estão sendo monitorados e medicados pelos médicos. Os mais graves são encaminhados para hospitais da região.

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O secretário ressalta que o Centro de Referência para Gripe não anula o atendimento nas demais unidades de saúde do município, e o paciente pode procurar atendimento no posto de saúde mais próximo de sua residência. "O centro pode ser utilizado caso o posto esteja fechado no horário da necessidade ou quando o paciente precisa de um exame, por exemplo. Não é necessário ir até lá de imediato", diz. "Resolvemos 99% dos casos que chegal ao centro por lá mesmo. Só não damos conta quando é situação de internamento hospitalar", afirma.

No primeiro dia de funcionamento do Centro de Referência para Gripe a falta de um dos médicos e problemas com o raio X deixaram muitos pacientes sem atendimento adequado. Muitos deles retornaram no domingo, o que gerou um movimento intenso e a longa espera.