| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A confirmação da relação entre o surto de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste do país e o zika vírus só faz aumentar a necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti. Velho conhecido dos brasileiros por ser vetor da dengue, o mosquito também é o transmissor do vírus.

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O ciclo de contaminação funciona da mesma forma que na dengue. A fêmea do mosquito pica uma pessoa doente, se infecta e passa a contaminar outras pessoas com sua picada. Com a facilidade de locomoção entre os estados, toda cidade que tem infestação do Aedes aegypti – muitas das quais registram um alto número de casos de dengue – corre o risco de viver um surto da nova doença.

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No Paraná, 63% dos municípios registraram casos autóctones de dengue entre agosto do ano passado e julho deste ano. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, como há a presença do vetor no território paranaense, o estado está em alerta para evitar que o zika se espalhe por aqui. Neste ano, foram registrados sete casos de zika vírus no Paraná. Dois autóctones e cinco importados. Os casos locais foram registrados em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do estado, em maio deste ano. Os outros cinco foram detectados nas cidades de Telêmaco Borba (1), Tapejara (3) e Curitiba (1) .

Em todas as situações, logo após a notificação da doença, foram realizadas ações de bloqueio de transmissão. Essas ações consistem em uma varredura num raio de 150 metros de locais frequentados pelos infectado, com a busca ativa para identificação e eliminação de criadouros do Aedes aegypti .

A mesma operação é feita quando se identifica um caso de dengue em cidades que não têm surto dessa doença. Caso de Curitiba, por exemplo.

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Na semana passada, o governo do estado anunciou que será lançada uma nova campanha para conscientizar a população sobre as ações para eliminar o Aedes aegypti. No dia 9 de dezembro, será feita uma mobilização em todo o estado para eliminar focos do vetor.

De agosto de 2014 a julho deste ano, o Paraná registrou 35,4 mil casos de dengue – 33,7 mil deles autóctones. Paranaguá decretou situação de emergência após ter 53 casos da doença confirmados apenas nos últimos três meses. A intenção do prefeitura de Paranaguá é fazer uma varredura em toda a cidade para eliminar os focos do mosquito.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]