De comprimidos diários aos implantes, os efeitos dos contraceptivos não se restringem apenas a impedir a gravidez. "Eles evitam a ovulação, diminuem as cólicas, a acne, regulam o ciclo menstrual, podem reduzir os transtornos da tensão pré- menstrual e ser utilizados contra os cistos ovarianos", explica Sheldon Botogoski, ginecologista, obstetra e professor dos cursos de Medicina da Universidade Federal do Paraná e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
A escolha do melhor método contraceptivo é feita com ajuda do médico, que analisa se há presença de varizes, câncer de mama ou de útero, histórico de diabete, alterações hormonais e hábitos como o tabagismo quadros que representam riscos à paciente que utiliza contraceptivo hormonal. De acordo com o ginecologista e obstetra André de Paula Branco, da Paraná Clínicas, os anticoncepcionais mais modernos, com menor dose de hormônios, não acarretam tantos efeitos colaterais quanto os antigos, no entanto, são mais caros. A forma de aplicação também influencia na escolha, pois há pessoas que não conseguem usar comprimidos, têm náuseas, vomitam ou esquecem de tomá-los. "Mulheres com câncer de útero ou de mama não devem utilizar os anticoncepcionais hormonais, sendo indicados os contraceptivos de barreira, como o preservativo e o DIU não hormonal", diz Sheldon. Apenas o implante subcutâneo pode ser usado por mulheres hipertensas, tabagistas e com histórico de doenças do coração e trombose.
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