Em reunião na última terça-feira (11), o Comitê de Mobilização e Ação Contra a Gripe A, que suspendeu as aulas na rede municipal de Maringá, definiu também algumas medidas para evitar a transmissão do vírus influenza em bares e restaurantes da cidade. De acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Antonio Carlos Nardi, que integra o comitê, estabelecimentos do gênero devem oferecer condições adequadas de circulação de ar e disponibilizar materiais para a limpeza das mãos dos clientes. O não cumprimento das normas pode gerar suspensão temporária do alvará de funcionamento do local.

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Sobre a circulação de ar, os bares e restaurantes devem ter boa ventilação ou, no caso do uso de ar condicionado, renovar com frequência o ar do ambiente. Em relação à limpeza das mãos, os proprietários dos estabelecimentos precisam oferecer água e sabão líquido, ou álcool em gel, em abundância, permitindo o uso por parte dos clientes sempre que necessário.

Equipes da Vigilância Sanitária visitarão os bares e restaurantes para avaliar a condição de funcionamento dos mesmos. Quem não cumprir as determinações pode ter o alvará suspenso.

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O presidente do Maringá e Região Convention e Visitors Bureau (MRCeVB), Fernando Rezende, é a favor das medidas. Ele ressalta, no entanto, que o trabalho deve ser feito com cautela. "É preciso ter muito cuidado antes de fechar um comércio, porque esses empresários são geradores de emprego. Somos a favor das medidas, mas a suspensão do alvará é algo que precisa ser bem avaliado."

O Comitê de Mobilização e Ação Contra a Gripe A é formado também por um representante do Sindicato dos Hotéis, Bares e Similares (Sindihotel), que não foi localizado pela reportagem para falar sobre o assunto.

Outras medidas

Na última segunda (10), a Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim) havia decidido mudar os horários de funcionamento do comércio varejista e das indústrias da cidade como medida preventiva contra a gripe A.

Confira os novos horários, que valem até o dia 21 deste mês:

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Indústria: 7 horas até 17 horas e das 7h30 até 17h30

Construção Civil: 7 horas até 17 horas

Empresas de depósito da construção civil: 8 horas até 18 horas

Empresas do comércio ligado ao sindicato: 9 até 19 horas

Shoppings: 10 horas até 22 horas

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