O Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Nova Gripe de Curitiba quer intensificar as campanhas alertando a população sobre os cuidados que se deve ter com a gripe A H1N1. Essa foi uma das definições da reunião que ocorreu nesta quinta-feira (12). Isso porque as autoridades de saúde têm percebido que os cuidados básicos estão sendo deixados de lado pela população.
De acordo com o infectologista Alceu Fontana Pacheco Júnior, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia e médico-chefe do Serviço de Epidemiologia do Hospital Evangélico, é essencial que as pessoas mantenham os cuidados com higiene porque o vírus não deixou de circular e pode haver uma segunda onda da doença. "É importante manter os cuidados nos aeroportos. Entretanto, os cuidados internos são essenciais", disse Pacheco Júnior.
Além disso, o médico lembra que cuidados simples como a assepsia correta e contínua das mãos pode diminuir a incidência de outras doenças, como a conjuntivite. Também é importante cobrir o rosto com um lenço ao espirrar ou ao tossir, e manter os ambientes ventilados.
Na reunião o comitê definiu ainda que a distribuição do antiviral deverá ocorrer para todos os pacientes que tiveram suspeita de gripe e o caso for diagnosticado pelo médico. "Não aceitaremos que o medicamento seja prescrito nos casos graves, como ocorreu no início da pandemia", disse o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia.
Números no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, até o dia 9 deste mês, 1,8 mil novos casos de contaminados e uma nova morte por gripe A (H1N1) no Paraná. Com isso, chega a 28.921 o número de doentes e a 278 a quantidade de mortos. Os dados constam no boletim epidemiológico número 72 da secretaria.
As mortes ocorreram entre 14 de julho e 31 outubro. A maioria da vítimas fatais era mulheres, 56% do total. Quanto à faixa etária, 61% das pessoas que morreram eram jovens, tinham entre 20 e 49 anos.
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