Ainda que seja amplamente conhecido que as mãos devem estar sempre limpas, não é qualquer lavagem que garante a prevenção de doenças. A importância da higienização correta aumenta à medida que a temperatura cai: no inverno a tendência é que ambientes permaneçam fechados, dificultando a circulação do ar e aumentando a proliferação de bactérias. Lavar as mãos da maneira certa é a melhor forma de mantê-las longe.
O álcool gel em concentração 70% também pode ser utilizado para higienizar as mãos, de acordo com o médico Sérgio Penteado, infectologista do Hospital Marcelino Champagnat. Em geral o produto possui a mesma eficácia da lavagem com água e sabão, mas existem exceções: “a lavagem não deve ser substituída pelo álcool se as mãos estiverem com sujeira aparente ou em situações de alta contaminação, como após usar o banheiro”, explica Penteado. Se a técnica de lavagem das mãos for executada corretamente, não há a necessidade do uso do álcool gel depois.
A técnica certa inclui etapas como lavar os punhos e as pontas dos dedos, por exemplo, que são passos importantes para evitar contaminações ao levar as mãos aos olhos, nariz ou boca. Segundo Penteado essa é a forma mais comum se infectar com doenças como gripe, infecções respiratórias e intestinais diversas e Rotavírus. Também é preciso dar-se ao tempo para desinfetar corretamente: o ideal é demorar em torno de 1 minuto e meio no procedimento.
Com relação ao cuidado com a pele, a dermatologista Marcia Sacoman Kszan explica que os produtos bactericidas são os que mais agridem a cútis. Não é indicado que esse tipo de sabonete seja utilizado rotineiramente, apenas em situações especiais de infecções bacterianas.
A utilização de sabonetes hidratantes ou neutros evita a ocorrência de dermatites e irritações na pele. “O ideal é que quem possui pele seca ou lava as mãos muitas vezes ao dia utilize creme hidratante com frequência”, recomenda Marcia.
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