Prevenção
Assim como na gripe comum, o vírus H1N1 passa pela tosse, saliva e espirro. Veja como se prevenir:
Proteja o nariz e a boca. Cubra-os enquanto espirra ou tosse e use lenços descartáveis.
Evite tocar a boca e o nariz.
Lave as mãos com água e sabão e use álcool gel 70% regularmente, especialmente depois de tocar o nariz e a boca ou superfícies que possam estar contaminadas.
Melhore a circulação de ar abrindo as janelas.
Evite ficar por muito tempo em locais com grande aglomeração de pessoas.
Mantenha hábitos saudáveis: coma bem, durma bem e faça exercícios.
Sintomas
Febre maior que 38°C, tosse, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória, dores de cabeça, cansaço, coriza, vômito e diarreia em alguns casos.
A maior parte dos sintomas é parecida com os da gripe comum. Não é preciso apresentar todos eles para ter a doença.
Fonte: OMS e Ministério da Saúde.
Os números a princípio assustam. Depois de apenas dois casos em todo o ano passado, 2012 já registrou 62 paranaenses com a gripe A (H1N1) e duas mortes devido a complicações provocadas pelo vírus no estado. Médicos e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirmam que não há motivo para pânico, como em anos anteriores, mas reforçam que medidas básicas para evitar a transmissão devem ser reforçadas.
A grande diferença de 2009 para cá é a existência da vacina, distribuída pelo Estado para os grupos de risco, e um estoque do antiviral Oseltamivir (Tamiflu). Tanto que a indicação da Sesa é que, em casos suspeitos de contaminação por H1N1 ou mesmo influenza B, seja receitado o antiviral.
Para o infectologista do Hospital Evangélico Felipe Francisco Tuon, os riscos de complicações permanecem os mesmos, com a diferença de que a mortalidade foi reduzida. "Agora os médicos também estão mais bem preparados para verificar a possibilidade de o paciente estar com a gripe A", diz.
Risco
Em Santa Catarina, o número de casos tem aumentado e houve pedidos de 14 municípios para que o Ministério da Saúde enviasse novas doses da vacina. Os pedidos não foram aceitos, já que os anticorpos só começam a ser desenvolvidos depois de duas semanas da aplicação, o que, segundo o órgão, não garante a proteção imediata necessária em caso de surto.
Para os médicos, mesmo sendo necessário esse período para que a vacina faça efeito, ela é importante na proteção de quem ainda não contraiu o vírus. "Vacinar uma população exposta ao risco é sempre uma medida saudável", diz o professor de infectologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) José Luiz de Andrade Neto.
Com um possível surto tão próximo ao estado, medidas como lavar as mãos com água e sabão diversas vezes se tornam ainda mais necessárias. Quem ainda não se vacinou deve procurar se proteger. Postos de saúde ainda oferecem doses para os grupos de risco e pessoas com doenças crônicas.
A venda da vacina também aumentou. No Laboratório Frischmann Aisengart, até 31 de maio deste ano, foram vendidas 9,7 mil doses, quase 1,6 mil a mais do que no ano anterior. Mas esse não é o número de pessoas imunizadas, já que crianças tomam duas metades da vacina em momentos diferentes.
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