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Uma vacina que mostrou potencial para a cura da aids vai ser experimentada inicialmente em Marselha em 48 pessoas infectadas com o vírus HIV, anunciou nesta terça-feira o órgão gestor dos hospitais municipais da cidade francesa.

A vacina foi desenvolvida pelo laboratório de biologia estrutural dirigido por Erwann Loret, que contém um princípio ativo que atua sobre a proteína Tat, explicou em comunicado a Assistência Pública dos Hospitais de Marselha.

O objetivo é fazer com que o sistema imunológico gere anticorpos que neutralizem a proteína, a qual se atribui uma grande responsabilidade na resistência das células infectadas pelo vírus da aids. Caso seja confirmada a eficácia, a vacina poderá substituir o coquetel de medicamentos utilizado atualmente.

Os testes, que começam em fevereiro, durarão dois anos, e os resultados serão publicados provavelmente em junho de 2015. A princípio, os testes começarão com a vacinação de voluntários separados em quatro grupos, com doses diferentes para os três primeiros e um placebo para o quarto.

Com a primeira fase, procura-se observar se há contra-indicação e calcular a dose ótima. Em caso de sucesso, o teste será ampliado a 80 pacientes, alguns com a dose considerada adequada e outros com um placebo.

A Assistência Pública dos Hospitais de Marselha ressaltou em nota que a eficácia ficou demonstrada em experimentos feitos "in vitro" e em macacos.

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