Uma parceria da Fiocruz com duas instituições norte-americanas permitirá ao Brasil criar a primeira vacina do mundo à base de planta. Trata-se de um imunizante contra a febre amarela doença grave que, em áreas urbanas, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
Com investimento de R$ 10,8 milhões da Fiocruz, o acordo prevê que os testes em humanos comecem em até três anos. Embora a vacina atual (100% brasileira) seja eficaz e barata, ela tem inconvenientes como alergias e, em casos raros, infecções graves. Nesse método, o vírus é cultivado em ovos de galinha embrionados e se multiplica, produzindo o antígeno a mais importante "matéria-prima da vacina.
Com a nova técnica, ao invés do vírus inteiro, os pesquisadores reproduzem apenas a proteína que causa maior resposta imunológica no organismo. Ela é colocada na folha da Nicotiana benthamiana, um tipo de tabaco. Conforme vai crescendo, a planta vai produzindo os antígenos.
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