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Larva do Aedes aegypti, que também transmite a zika | Bigstock/Bigstock
Larva do Aedes aegypti, que também transmite a zika| Foto: Bigstock/Bigstock

A prefeitura de Foz do Iguaçu descartou, nesta sexta-feira (11), que uma mulher grávida que vinha sendo monitorada pela Divisão de Epidemiologia da cidade esteja com zika vírus. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde a gestante foi diagnostica com dengue. Com isso, caiu para cinco o número de pessoas com suspeitas de zika na cidade.

Dos cinco pacientes monitorados, dois são mulheres. Três são crianças, com idade inferior a dez anos. Apesar das suspeitas, nenhum deles está internado em alguma unidade de saúde ou hospital da cidade.

A prefeitura aponta que o aumento do número de casos suspeitos está relacionado a um alerta emitido pelo Departamento de Vigilância em Saúde, que orientou unidades de saúde, prontos-atendimentos e hospitais a classificar como suspeitos pacientes que apresentem um dos sintomas do zika - febre baixa, olhos vermelhos, sem secreção e sem coceira, dor de cabeça e nas costas, dores nas articulações e músculos, e erupções na pele, com pontos brancos ou vermelhos.

Segundo Roberto Doldan, enfermeiro chefe da Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu, essas suspeitas devem aumentar consideravelmente daqui para frente. “Até dois meses atrás não tínhamos autorização para pesquisa laboratorial envolvendo o zika vírus. Agora, esse exame está liberado para quando os pacientes chegam ao sistema com os sintomas que são muito semelhantes para dengue, zica vírus e chikungunya. No caso do zica, o que difere são as manchas no corpo e, por isso, esses seis casos suspeitos”.

Doldan disse ainda que não há casos graves no município. “Precisamos ressaltar que não tivemos nenhum caso confirmado ainda. E que tivemos pacientes internados, mas que já estão ganhando alta”, afirmou.

No meio deste ano, foram registrados dois casos autóctones da doença em São Miguel do Iguaçu. Também localizada no Oeste do estado, a cidade fica há cerca de 30 minutos de Foz do Iguaçu. Os dois municípios ainda têm em comum a alta incidência de dengue, doença transmitida pelo Aedes aegypti , mesmo vetor do zika.

Entre agosto de 2014 e julho deste ano, Foz registrou uma incidência de 777,59 casos de dengue para cada 100 mil habitantes. Em São Miguel do Iguaçu, no mesmo período, a incidência foi de 575,78 casos para cada 100 mil habitantes. Os dois municípios também aparecem com risco climático para a proliferação do Aedes aegypti no último boletim epidemiológico da dengue divulgado nesta terça-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

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