A gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, já matou pelo menos 16 grávidas desde o início deste ano em seis estados – Pará, Maranhão, Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná. O número representa mais de um terço do número de vítimas da doença em 2010 (46). No ano passado, 189 gestantes faleceram depois de contrair H1N1 – pouco menos de 10% das 2.051 mortes naquele ano.

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A situação mais grave é a do Pará, onde sete grávidas morreram, todas no último trimestre de gestação – os bebês foram salvos e nenhum deles foi diagnosticado com a gripe. No total, só neste ano, o Pará já registrou 22 óbitos decorrentes da doença, mais que o dobro de todo o ano passado (10).

A explicação para o aumento do número de casos no Pará, se­­gundo os especialistas, é a mudança climática. Até o final de maio ocorre o inverno amazônico, caracterizado por uma maior quantidade de chuvas. Esse quadro leva a uma maior aglutinação de pessoas em ambientes fechados. De acordo com a coordenadora de vigilância em saúde da secretaria, Ana Helfer, a disseminação é facilitada, principalmente, pelo fato de o vírus ser novo e parte das pessoas não contarem com defesas naturais para combatê-lo.

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