Paranoia no Brasil é maior
Quem viaja para outros países e brasileiros que moram no exterior têm a impressão que a gripe A (H1N1) tem mais repercussão no Brasil. Leia a matéria completa
Autoridades pedem bom-senso
Autoridades da saúde pública dizem que não há motivo para pânico e que as pessoas devem continuar seguindo as orientações básicas. Leia a matéria completa
Menina morre ao voltar da Disney
A estudante paulista Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu ontem durante voo de volta de uma viagem que fazia à Disney, em Orlando, nos EUA. Leia a matéria completa
Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A
No primeiro fim de semana depois da suspensão das aulas da rede pública e privada por conta do risco de transmissão da gripe suína no Paraná, os corredores dos shoppings estavam mais vazios do que de costume. Mesmo assim, com a época de liquidações, o medo da gripe A (H1N1) não fez com que as lojas ficassem às moscas. Aqueles que resolveram enfrentar aglomerações para fazer compras, porém tentaram se precaver caprichando nos hábitos de higiene. "Nós fomos duas vezes ao banheiro para lavar as mãos", conta a auxiliar financeira, Elena Menezes, 38 anos.
Com o filho, Lucas, de 9 anos, Elena foi ao shopping ontem para comprar um presente de aniversário. "Só vim porque tinha de comprar o presente e não demoramos muito", diz. "Como estou com criança, tem de ter mais cuidado", lembra. A necessidade de presentear alguém foi o que levou os namorados Desirée Vilela e Guilherme Ferreira, ambos com 25 anos, ao shopping também. "Só estou aqui porque é aniversário da minha mãe", disse Ferreira. "Estamos ficando mais em casa. Não estamos saindo para ir em ambientes fechados, balada, barzinhos", explica Desirée.
A estudante Mariani Fangueiro, 19 anos, prefere não arriscar. "Não tenho saído de casa", conta. Ontem, foi ao shopping porque tinha de comprar um livro. Fez questão de usar máscara e de levar consigo um vidrinho de álcool gel. "Comecei a carregar máscara desde que ouvi falar pela primeiro vez da gripe suína. Nesta semana, passei a usar sempre que há aglomeração, tomando o cuidado de nunca ficar muito tempo com a mesma. Além disso, de 20 em 20 minutos, passo álcool gel nas mãos e procuro não encostar no rosto", explica.
Mesmo com tantos cuidados, Mariani não fica tranquila. "Tenho medo de pegar essa gripe. Embora eu não esteja no grupo de risco, sempre me cuido. Nunca se sabe. Pelo que a gente vê nos e-mail, messenger, Orkut, há muitos jovens da minha idade morrendo", preocupa-se.
Já a arquiteta Bruna Moribe Pereira, 26 anos, não vê problemas em frequentar shoppings e a necessidade de tomar medidas mais drásticas. "No shopping, só tomo cuidado para não pôr a mão em corrimão", explica. De acordo com ela, a gripe A não trouxe tantas mudanças em seus hábitos. "Só resolvi evitar o cinema mesmo", conta.
Segundo a gerente de marketing do Shopping Crystal, Lilian Vargas, na noite de sábado, com um evento de dança, os corredores do centro de compras estavam cheios. Já no domingo, o movimento estava um pouco menor do que o normal. Mesmo assim, de acordo com ela, os clientes têm aproveitado as liquidações. "Não podemos nos queixar. Os clientes estão vindo e saindo cheios de sacolas de compras", conta.
Cuidados extras com a higienização, segundo ela, são formas de deixar os clientes mais tranquilos. "Estamos fazendo uma super-higienização com álcool nos guarda-corpos (parapeitos) e corrimões. No piso, usamos várias vezes uma solução com álcool também", explica Vargas.
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