As mães brasileiras estão entre as maiores entusiastas da amamentação pelo tempo que for necessário e onde quer que seja. Em uma pesquisa com 13.169 mulheres de nove países, as brasileiras se destacam por considerar adequada a amamentação em público e por apoiar quem mantém a prática com bebês de até dois anos. Mas também há um número elevado de mães que consideram desafiadoras as dores associadas à amamentação.
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Proibir mães de amamentar em público poderá gerar multa no Paraná
Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, proposta de lei prevê multa a quem censurar ou proibir o ato em público
Leia a matéria completaSecretaria dá orientação no Centro de Curitiba
Até sexta-feira (7) a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba mantém uma tenda de atendimento na Boca Maldita para orientar as mulheres sobre amamentação. A atividade faz parte da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem neste ano como tema “Amamentar e trabalhar – Para dar certo o compromisso é de todos!”.
A coordenadora do Programa de Aleitamento Materno (Proama) da secretaria, Claudete Closs, explica que as empresas interessadas podem receber o certificado do Ministério de Saúde de empresa que apoia a mulher que amamenta. “Para isso a empresa precisa oferecer licença-maternidade de 6 meses, conceder auxílio-creche e destinar uma sala de apoio para a mulher bombear leite durante o dia e levar para casa”, explica.
As atividades na tenda ocorrem das 9 às 17 horas.
O levantamento, feito pela empresa Lansinoh Laboratórios no ano passado, indica que 55% das brasileiras acham “perfeitamente natural” amamentar em público. O índice supera o observado em alguns países desenvolvidos, como França (35%) e Alemanha (44%). No Reino Unido, o apoio é maior: 63%.
A pesquisa comprova o que se vê no dia a dia, diz a coordenadora do Programa de Aleitamento Materno (Proama) da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Claudete Closs. “As mães querem e devem amamentar quando a criança sente fome”, diz ela, que está coordenando uma tenda para atendimento especial no Centro de Curitiba, dentro das atividades da Semana Mundial do Aleitamento Materno.
A pesquisa da Lansinoh revela ainda que a maioria das mães brasileiras (44%) acha fantástico quando veem uma mãe amamentando o filho de 2 anos. O índice é bem maior do que o registrado na maioria dos países. Mas 27% dizem que, apesar disso ser um bom modelo, não pretendem amamentar por tanto tempo.
Grande parte das mães brasileiras (33%) disse que pretendia amamentar por 6 a 12 meses; 28% indicou que pretendia manter o aleitamento até dois anos.
No geral, mães dos nove países pesquisados disseram que o principal motivo para amamentar é o benefício na saúde do bebê. No Brasil, o índice é de 91%.
Orientação
A Organização Mundial de Saúde (OMS) orienta o aleitamento materno exclusivo até o bebê completar 6 meses de vida. Depois disso, explica Claudete, o bebê deve receber alimentação saudável complementada com leite materno, até completar 2 anos.
Segundo ela, a parceria entre Ministério da Saúde, secretarias municipais, estaduais e a Sociedade Brasileira de Pediatria conseguiu propagar os benefícios do aleitamento materno. Esse seria uma dos motivos para as mães brasileiras se destacarem entre as demais quando o assunto é amamentação.
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