Não confunda
Veja qual a diferença entre os adoçantes:
Sacarose: adoçante natural da cana de açúcar presente no açúcar refinado e também no açúcar light. Não pode ser consumido por diabéticos.
Sucralose: adoçante sintético usado em adoçantes lights e diets. Pode ser consumido por diabéticos.
Não é mais preciso ficar no dilema entre abrir mão do prazer de um doce ou ter de consumir um produto de baixa caloria com um sabor não tão agradável de adoçantes. O açúcar light promete deixar a consciência mais leve e o paladar satisfeito.
A chegada do produto no mercado brasileiro não é recente já tem 10 anos , mas para se firmar ele precisou vencer preconceitos. "As categorias light e diet sempre decepcionaram, porque não entregavam o sabor esperado", afirma a gerente de marketing da Cosan, Lúcia Azevedo Bittar. O grupo atua com derivados da cana de açúcar.
Segundo Lúcia, o açúcar light é feito com 99% de açúcar convencional , o que dá a ele um sabor mais natural , e uma pitada de sucralose, um adoçante sintético, que potencializa o adoçamento.
Uma porção de cinco gramas de açúcar convencional e de açúcar light possui as mesmas 20 calorias. A vantagem calórica do açúcar light, porém, é que, para obter o mesmo adoçamento de uma porção de açúcar normal, é necessário utilizar apenas um terço do produto.
"Por ser usado em menor quantidade, a pessoa ingere menos calorias. O [pacote de açúcar] light pode durar mais do que um de açúcar normal", observa a professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Magda Rosa Ramos da Cruz.
A maior capacidade de adoçar utilizando uma menor quantidade de produto compensa o preço, que em um primeiro momento pode não parecer tão doce: um quilo de açúcar light custa cerca de R$ 5, enquanto a mesma quantidade do refinado sai por menos de R$ 2,50.
Atenção na colher
Ainda que contenha açúcar natural, o produto light não está totalmente livre do sabor residual típico dos adoçantes. O segredo é acertar a mão. "Geralmente o gosto ruim está relacionado ao erro na dosagem. Mas este sabor é mais tolerável no açúcar light. Quando usado em pequena quantidade a pessoa não sente este incômodo", diz a nutricionista.
Além disso, devido à grande quantidade de açúcar convencional, o consumo do light não está liberado para pessoas diabéticas ou com pressão alta. "Assim como o açúcar normal, ele aumenta a glicemia de diabéticos. Já os hipertensos precisam tomar cuidado com a quantidade de sódio contida no produto", explica Magda. Segundo ela, o uso da versão light do açúcar está liberado apenas para a população adulta e sadia que queira consumir menos calorias.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens