O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), fez uma autocrítica ao Estado brasileiro, admitindo que os governos foram condescendentes com o mosquito Aedes aegypti , transmissor da zika (associada ao surto de microcefalia), dengue e chikungunya.
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Leia a matéria completa“Houve certa contemporização ao longo dos anos com mosquito da dengue e não podemos contemporizar com o mosquito, pois ele mata”, afirmou o ministro a uma plateia de empresários. Ele admitiu que faltou de diferentes entes federativos iniciativa de fazer campanhas não apenas em momentos de surto das doenças.
Castro repetiu as orientações que o governo vem passando de uso de repelentes, telas, calças compridas e sapatos fechados, especialmente no caso de mulheres grávidas. “Não é pra ninguém entrar em pânico, mas tem que tomar o máximo de cuidado”, disse, repetindo que a epidemia de microcefalia é ‘gravíssima’.
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Leia a matéria completaO ministro também repetiu que a presidente Dilma Rousseff não está poupando recursos para o combate da zika e da microcefalia, apesar da crise econômica. “A presidenta Dilma já se comprometeu publicamente que não faltarão recursos para combater essa epidemia. O Exército está nas ruas, os bombeiros, agentes comunitários.”
Castro destacou ainda o acordo obtido pela pasta no Congresso Nacional, no início do mês, e que conseguiu R$ 7 bilhões a mais para o orçamento da Saúde no ano que vem. Segundo o ministro, a área tinha déficit de R$ 9,2 bilhões previsto para 2016 e conseguiu reduzir isso para R$ 2,2 bilhões. O peemedebista disse esperar conseguir reduzir ainda mais esse déficit para o ano que vem e até zerá-lo.
O ministro ainda lembrou que o surto de microcefalia no país é uma situação "gravíssima", por isso o governo decretou estado de emergência nacional, em novembro. "Para terem ideia da gravidade, a última emergência nacional foi em 1917, por causa da gripe espanhola", informou Castro.
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