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Não tem jeito: é só o inverno chegar que fica muito mais difícil tomar sol e, consequentemente, manter ou reforçar o bronzeado da pele. Para evitar aquele aspecto pálido – temido por nove entre dez mulheres –, uma boa solução é o uso de autobronzeadores. Cada vez mais populares, eles trazem praticidade, mas exigem muito cuidado na hora da aplicação para evitar manchas e irregularidades na cor. Entenda como eles funcionam, tire dúvidas e veja algumas dicas para garantir um bom resultado:

Como funciona

O processo é simples: a dihidroxiacetona, um dos componentes do autobronzeador, reage com a camada externa da pele, dando a pigmentação que rende o aspecto de bronzeado. Como a cor é fruto de uma reação do organismo, o efeito é maior do que o de uma maquiagem, não sai com a água e só é perdido com o descamar das células. Os autobronzeadores não têm qualquer contraindicação e, em geral, não têm restrição de uso. Apesar disso, é importante não abusar na quantidade e frequência de uso para evitar problemas como o envelhecimento precoce da pele.

De que maneira é aplicado

O ideal é fazer uma esfoliação antes da aplicação, para uniformizar a pele e evitar a concentração do produto. A recomendação mais importante é aplicar o produto homogeneamente. Passe-o sem roupa ou com roupa de banho e deixe secar bem para se vestir, o que evita manchas nas roupas. Não passe uma quantidade grande nos cotovelos e joelhos e não os dobre até que o produto esteja seco, o que também evita irregularidades no tom do bronzeado. Não aplique nas palmas das mãos e plantas dos pés. Faça a aplicação no corpo todo com luvas.Ter­minado o processo, retire-as, aplique no dorso das mãos e lave somente as palmas.

Quando se percebe a diferença

O resultado varia, mas em geral pode ser notado em algumas horas. Para quem quer aumentar o efeito de bronzeado, o ideal é reaplicar o produto a cada três dias. Se o objetivo é fazer a manutenção da cor, aplicações a cada cinco dias são suficientes.

O efeito fica "natural"

É possível ter um bronzeado quase natural, mas não são raros os casos de pessoas que ficam com um visual alaranjado, principalmente quando abusam na quantidade e frequência. O melhor é ter bom senso e suspender o uso caso perceba que o dourado está desandando. Uma boa dica para evitar arrependimentos é fazer um teste antes de usar o produto, comprovando que o resultado é o que você realmente está esperando e que o cheiro não vai incomodá-la. Para isso, passe um pouco de autobronzeador em uma área pequena do antebraço, espere algumas horas e veja como fica.

Como escolher o produto

Leve em conta o seu tipo de pele e compre aquele mais adequado para suas características. Produtos em spray ou em loção são indicados para quem tem pele oleosa e quer evitar espinhas e cravos, enquanto os autobronzeadores em creme são recomendados para quem tem pele seca. Algumas marcas também oferecem produtos específicos para cada tom de pele. Nesse caso, certifique-se de que a opção escolhida realmente condiz com seu fototipo.

Proteção contra raios solares

Os dermatologistas são unânimes: o uso de autobronzeador não dispensa a aplicação de bloqueadores solares no caso de a pessoa precisar se expor ao sol, por não oferecerem ampla proteção à pele. Nesse caso, o melhor é aplicar o autobronzeador, esperar o produto secar no corpo e só então passar o bloqueador.

A pele pode ficar manchada

Para quem tem medo de manchas, a boa notícia é que elas geralmente só aparecem quando o produto é aplicado de forma irregular. Então basta ter cuidado para evitá-las. Mesmo assim, elas são temporárias e em poucos dias a pele volta ao normal.

É preciso hidratar a pele

Algumas pessoas, especialmente as que têm pele seca, reclamam que o autobronzeador pode ressecar ainda mais a pele. Nesse caso, uma forma de otimizar o resultado é caprichar na hidratação. Para isso, o ideal é aplicar o creme hidratante depois que o autobronzeador secou na pele. Algumas marcas oferecem produtos que combinam a ação autobronzeadora com agentes hidratantes, uma vantagem para quem tem pele seca e quer praticidade na hora do uso.

É normal um odor estranho

Logo após a aplicação, é comum a pele ficar com um cheiro forte devido aos agentes presentes no creme, mas geralmente ele melhora ao longo do dia. Al­­gumas marcas oferecem aromas mais suaves ou que disfarçam esse problema, então o melhor é experimentar antes de aplicar no corpo todo.

Fontes: dermatologistas Christine Graf e Annia Cordeiro Lourenço

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