Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
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Empresas de ônibus da capital e região metropolitana começam a tomar medidas para combater a gripe A. Nos horários de pico, os usuários lotam o transporte coletivo e o risco de contágio aumenta em função da aglomeração de pessoas. Hoje à tarde, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região (Setransp) vai reunir as 29 afiliadas para unificar as orientações. Por enquanto só a empresa Leblon, que opera a linha Fazenda Rio Grande Curitiba, determinou o uso de máscaras aos funcionários. Até agora, cinco motoristas da operadora Nossa Senhora da Luz ficaram afastados com suspeita de estarem infectados pelo H1N1. Também houve um caso suspeito na empresa Cidade Sorriso.
Quem usa o transporte coletivo nos ônibus deve seguir as recomendações do Ministério da Saúde e não tocar a boca ou os olhos antes de lavar as mãos. Também é necessário manter as janelas abertas para a circulação do ar.
O cuidado deve ser redobrado para motoristas e cobradores. Epidemiologista do Hospital de Clínicas, Marta Fragoso afirma que, tomando estas medidas, usuários e funcionários podem diminuir substancialmente as chances de contágio. "Não é necessário utilizar lenços descartáveis para tocar a barra de apoio. Basta seguir o protocolo de higiene depois". O cobrador Jorge Pereira separou uma garrafa de água e outra de álcool para lavar as mãos a cada meia hora. "Estamos mais vulneráveis e por isso não arrisco."
As empresas Água Verde, Nossa Senhora da Luz, Redentor, Cidade Sorriso e Leblon disponibilizaram álcool em gel para todos os funcionários em suas instalações. A Urbs também distribuiu panfletos informativos. O motorista Samuel Valejos está há 16 anos na profissão e se diz preocupado com o risco de contaminação. "Alguns passageiros ainda não estão conscientes e andam com as janelas fechadas, mas a minha está sempre aberta." Grávida de quatro meses, a dona de casa Renata Carolina da Silva Alves, 20 anos, evita sair e só usou o transporte coletivo porque estava protegida com a máscara. Ela afirma que as pessoas olham com preconceito para quem está com o acessório e acham que está infectada. "No ônibus até saem de perto", diz.
Bares
Com uma queda de 30% no movimento, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Paraná (Abrasel-PR) está orientando seus associados a tomarem medidas adicionais de segurança para evitar a contaminação pela gripe A. Alguns locais já instalaram álcool em gel na entrada dos estabelecimentos e garçons estão conscientizando clientes sobre a higienização.
Também foi realizada uma parceria dos bares e restaurantes com a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba para que seja feita a distribuição de cartazes informativos sobre a gripe suína. "O rigor com a higiene aumentou e sugerimos que os locais preparem pratos mais saudáveis", diz Luciano Bartolomeu, diretor executivo da entidade.
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