Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A

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Nesta terça-feira (4) foram confirmadas 21 novas mortes ocasionadas pela gripe A H1N1 no Paraná, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESA). Ao todo ocorreram 25 mortes no estado, foram 19 mortes na região de Curitiba, duas na região de Ponta Grossa, uma na região de Foz do Iguaçu, uma na região de Londrina e duas na região de Jacarezinho.

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De acordo com o secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, o aumento do número de confirmações de mortes – eram quatro anteriormente – ocorreu porque os exames estão sendo feitos pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) e isso agilizou o resultado dos exames. Até o momento, o Lacen-PR confirmou 19 mortes e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) outras seis.

O mesmo se aplica ao número de casos confirmados, que subiu de 180 para 601. Além disso, outros 1.314 casos suspeitos da doença foram descartados.

Na quarta-feira (5) a SESA deve divulgar mais informações sobre a situação da doença no estado. Será divulgado de quais regionais são os novos casos confirmados e qual era a faixa etária dos pacientes que morreram.

Os boletins da SESA serão divulgados três vezes por semana: segunda, quarta e sexta-feira.

Exames

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O secretário da Saúde, Gilberto Martin,afirmou que as amostras para o exame da nova gripe serão coletados apenas nos casos graves, de pessoas internadas e no caso de óbitos, segundo informações da Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do estado. "Antes, o número de casos confirmados era importante. Ao passar do tempo, percebemos que 98% das pessoas que contraem a nova gripe têm uma evolução benigna. Por isso, a informação mais importante nesta fase certamente é a confirmação dos óbitos", disse o secretário à AEN.

Martin ressaltou ainda que não deve haver pânico por causa do número de mortes confirmadas da gripe A H1N1. Isso porque, segundo ele, em julho do ano passado, por exemplo, foram 263 mortes ocasionadas por pneumonia.