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Com a queda das temperaturas, os casos confirmados de gripe A (H1N1) no Paraná mais que dobraram em junho. Dos 62 paranaenses diagnosticados com a doença, 34 foram contaminados em junho. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, duas mortes já foram registradas neste ano. Uma delas ocorreu em março, no município de Astorga, Norte do estado. O outro paranaense morreu no Nordeste, em janeiro.

Nesta semana, a Secretaria de Saúde reforçou uma orientação aos médicos para que receitem o antiviral asoltamivir (Tamiflu), em caso de suspeitas de contaminação pelo vírus H1N1. De acordo com nota emitida pela secretaria, todos os municípios paranaenses têm estoques do medicamento, tanto nas apresentações pediátricas quanto adultas. O remédio é distribuído gratuitamente, com prescrição médica.

"Os médicos podem solicitar a coleta de amostras até o quinto dia após o início dos sintomas para confirmar a síndrome gripal, mas não é necessário aguardar o resultado dos exames para prescrever o antiviral", disse em nota, o superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, Sezifredo Paz. Ele destaca que as temperaturas mais baixas favorecem não só a proliferação da gripe A, mas de outras síndromes respiratórias.

A expectativa da secretaria é controlar a doença para que os casos não se multipliquem, a exemplo do que ocorre em Santa Catarina, por exemplo. No estado vizinho, 253 pessoas já foram diagnosticadas com a gripe A e 15 delas morreram. Outras 47 pessoas tiveram influenza sazonal, das quais três morreram.

Cuidados

A Secretaria de Saúde destaca uma série de medidas para diminuir as chances de contágio. Dentre elas estão: lavar bem as mãos com água e sabão após tocar em superfícies como mesas, computadores de uso comum, maçanetas e botões de elevador; manter os ambientes bem ventilados; cobrir a mão e o nariz com lenço descartável sempre que tossir ou espirrar; não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal e sempre que possível utilizar o álcool gel para higienizar as mãos.

Vacina

Mais de 1,5 milhões de paranaenses foram imunizados neste ano contra a gripe. O estado atingiu outra meta importante: vacinou 87% da população de crianças de seis meses a dois anos, gestantes, idosos e profissionais de saúde, superando a meta do Ministério da Saúde, de imunizar 80% desses segmentos.

As unidades de saúde que ainda têm doses da vacina contra a gripe podem continuar imunizando a população, priorizando pacientes com doenças crônicas, que são mais suscetíveis às doenças respiratórias.

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