Campo Largo
Professora de 25 anos morre
Fernanda Leitóles
A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, confirmou a primeira morte causada pela gripe A (H1N1) na quinta-feira. A informação foi divulgada ontem. A vítima morreu na quarta por causa de complicações respiratórias. Tratava-se de uma professora da rede municipal, de 25 anos, que estava internada no Hospital Nossa Senhora do Rocio com sintomas da doença. Sete pessoas dois adultos e cinco crianças que tiveram contato com a servidora estão sendo monitoradas. De acordo com a secretaria, uma das crianças está sendo observada no Centro Médico Hospitalar e os demais estão em isolamento domiciliar. O órgão informou ainda que todos os pacientes receberam o antiviral fosfato de oseltamivir. A prefeitura de Campo Largo determinou a suspensão das aulas na Escola Municipal Augusto Pires da Paula, onde a professora lecionava, até o dia 5 de novembro. A Secretaria de Estado da Educação também suspendeu as aulas na Escola Estadual São Francisco, que funciona no mesmo prédio.
Genebra - Quase 5 mil pessoas já morreram pela gripe A (H1N1) desde o início do registro de casos neste ano, informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) ontem. Segundo a OMS, havia 4.999 mortes registradas pela doença até 18 de outubro, a maioria no Ocidente. O dado de ontem inclui 264 novas mortes relacionadas à doença. A Islândia, o Sudão e Trinidad e Tobago registraram cada um sua primeira morte relacionada à gripe A nesta semana, segundo a OMS.
No Paraná, conforme o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde, do dia 19, são 269 mortes, em 20.749 casos confirmados. A maioria dos óbitos (84) ocorreu na regional de Curitiba e região metropolitana, seguida pela de Cascavel (22), Maringá (20) e Foz do Iguaçu (19).
Vacina
Em Londres, a companhia farmacêutica GlaxoSmithKline afirmou, em comunicado, que as crianças podem precisar de apenas uma dose da vacina para estarem protegidas. A conclusão é baseada em dados de 200 crianças da Espanha, com idades entre 6 meses e 3 anos.
Muitos especialistas previam que as crianças necessitariam de duas doses, pois os sistemas imunológicos delas são mais frágeis que os dos adultos. Na semana passada, a Sanofi Aventis afirmou que as crianças devem necessitar de duas doses para evitar a gripe A (H1N1).
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