Orientação é caminho para proteger alunos

Os preparativos para recepcionar os estudantes em segurança já começaram nas escolas. Pro­­fessores e funcionários estão recebendo informações sobre como cuidar da própria saúde e ajudar os alunos a se prevenir con­­tra o con­­tágio. A diretora ge­­ral do Co­­légio Estadual do Pa­­raná, Maria Madselva Ferreira Feiges, se diz tranquila. "Já tínhamos instalado toalhas de papel nos banheiros no fim de junho. Nosso prédio tem pé-direito alto, quatro janelas por sala e ventilação nos corredores", diz.

No Colégio Estadual Professor Brandão, murais informativos e panfletos vão esclarecer crianças e adolescentes. Três "cuidadores" foram designados para coordenar os esforços de prevenção à gripe. Entre eles, a diretora Ma­­rilda da Cunha Macchi. A diretora se cerca de cuidados pa­­ra proteger a saúde dos alunos. Todos os funcionários receberam treinamento. O álcool gel fi­­cará nas mãos dos adultos, para evitar o desperdício e garantir o uso seguro.

A diretora da escola Estrelinha, no São Braz, diz que ainda se sente insegura. "Mas precisamos retornar. As crianças necessitam do ambiente escolar", diz Rosali Celeste Escorsin. Entre as precauções estão a retirada dos bebedouros e a distribuição de álcool gel.

No caso dos pequenos, a preocupação é maior por ser mais difícil controlar suas ações. "Total­­mente segura eu não estou, porque criança se beija, espirra sobre a outra", afirma a gerente de Recursos Humanos Sílvia Rocha, mãe de Laura, aluna da escola Pequeno Príncipe. "Não é só uma questão do cuidado da escola. A gente não sabe se todos os pais terão o bom senso de não mandar filhos com sintomas de gripe."

Se tivesse com quem deixar a menina de 4 anos, Sílvia adiaria mais uma semana a volta dela às aulas. Como não é possível, investiu em prepará-la. "A Laura está bem orientada. Está se alimentando bem e cobra que o pai passe o álcool gel", conta.

A confiança na orientação dada à filha Yasmin, 13 anos, também é o que acalma a administradora de empresas Adriana Handar na hora de deixar a garota retornar ao colégio Positivo. "O vírus está em todo lugar. O que podemos fazer é prevenir", opina.