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Greve de funcionários do Hospital de Clínicas atrapalha atendimento | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Greve de funcionários do Hospital de Clínicas atrapalha atendimento| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Informações

Confira os telefones dos ambulatórios para o reagendamento de consultas. O número do ambulatório está na carteirinha do paciente, ao lado da sigla SAM (Serviço de Ambulatório Médico):

• SAM 01 – (41) 3360-7847• SAM 02 – (41) 3360-7892• SAM 03 – (41) 3360-7842• SAM 04 – (41) 3360-7899• SAM 05 – (41) 3360-7871• SAM 06 – (41) 3360-7852• SAM 07 – (41) 3360-7853• SAM 08 – (41) 3360-7848• SAM 09 e 10 – (41) 3360-7977• SAM 11 – (41) 3360-7986• SAM 12 – (41) 3360-7997• SAM 14 – (41) 3209-6666• SAM 19 – (41) 3360-7836• SAM 20 – (41) 3360-1800 – ramal 6374 ou 6375• SAM 21 – (41) 3598-0160• SAM 22 – (41) 3598-0121• SAM 24 – (41) 3360-1800 – ramal 6652• SAM 25 – (41) 3360-7858

Serviço

Pacientes com dúvidas podem entrar em contato com o Hospital de Clínicas pelo telefone (41) 3381-1800.

Apesar da paralisação dos servidores técnico-administrativos do Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, que recomeçou nesta segunda-feira, muitos pacientes que tinham consulta marcada e estavam com os seus exames em mãos foram atendidos nesta manhã.

Pacientes que tinham exames agendados para esta segunda-feira, entretanto, não foram atendidos.

Segundo os grevistas, 40% dos 1,9 mil funcionáriso técnico-administrativos do hospital aderiram à paralisação.

Os servidores, que protestavam em frente à instituição nesta manhã, alegavam que os pacientes estavam correndo risco ao serem atendidos pelo efetivo reduzido e que muitos funcionários estavam sendo pressionados para voltar ao trabalho, pois a direção estava recolhendo as folhas-ponto.

Greve

Com a paralisação, cerca de 1,3 mil pacientes deixam de ser atendidos e aproximadamente 600 exames serão cancelados diariamente. O motivo da paralisação é a greve dos servidores técnico-administrativos, movimento que atinge a área de exames de diagnóstico. Com a falta desses exames, os médicos não conseguem fazer o devido atendimento aos pacientes.

Esta é a segunda vez em menos de um mês que ocorre o cancelamento das consultas eletivas (sem urgência). Há pouco mais de dez dias, os médicos do hospital também paralisaram temporariamente as atividades em protesto contra a Medida Provisória n.º 568 de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais federais de saúde. Ao todo, desde o mês de maio, o Hospital de Clínicas já parou por pelo menos 20 dias, intercalando greves de médicos e técnicos.

Os pacientes que não conseguirem se consultar devem procurar o HC após a greve. Somente os casos de emergência serão atendidos durante a paralisação, assim como os pacientes em tratamento quimioterápico e oncológico – o hospital recomenda que essas pessoas entrem em contato com suas clínicas para outras orientações. A direção do hospital não esclarece se os pacientes sem atendimento irão ou não para o final da fila de espera. Por causa da gradativa paralisação dos técnicos, há cerca de duas semanas o hospital deixou de agendar novas consultas e retornos. "Com isso criamos uma lacuna de alguns meses na lista e podemos preenchê-la depois, com esses pacientes", diz Mariângela Pedrozo diretora de assistência do HC.

Os serviços afetados com a paralisação são: coleta de laboratório, exames de raio X, tomografia, ultrassom e endoscopia digestiva. Na Unidade de Urgência e Emergência, serão bloqueados 4 dos 14 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI); 6 dos 16 leitos da unidade semi-intensiva; e 5 dos 10 leitos do pronto atendimento e observação.

Movimento nacional

Os técnico-administrativos pararam no dia 11 de junho, quando aderiram à greve de professores da UFPR, que já se estende por quase 40 dias. Por esse motivo, o hospital ainda não tem ideia de quando os profissionais devem voltar ao trabalho. Ano passado, a paralisação chegou a três meses. Entre as reivindicações dos técnicos está o aumento no piso salarial para três salários mínimos, incentivos à qualificação profissional, a isonomia de salários e benefícios entre os três poderes.

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