O que fazer?
Os pacientes devem reagendar as consultas. Os números dos ambulatórios estão na carteirinha do paciente, com a siga SAM (Serviço de Ambulatório Médico). Qualquer dúvida pode ser esclarecida pelo hospital no telefone (41) 3381-1800
SAM 01 (41) 3360-7847
SAM 02 (41) 3360-7892
SAM 03 (41) 3360-7842
SAM 04 (41) 3360-7899
SAM 05 (41) 3360-7871
SAM 06 (41) 3360-7852
SAM 07 (41) 3360-7853
SAM 08 (41) 3360-7848
SAMs 09 e 10 (41) 3360-7977
SAM 11 (41) 3360-7986
SAM 12 (41) 3360-7997
SAM 14 (41) 3209-6666
SAM 19 (41) 3360-7836
SAM 20 (41) 3360-1800 ramal 6374 ou 6375
SAM 21 (41) 3598-0160
SAM 22 (41) 3598-0121
SAM 24 (41) 3360-1800 ramal 6652
SAM 25 (41) 3360-7858
No primeiro dia de suspensão das consultas eletivas (sem urgência) no Hospital de Clínicas de Curitiba, ontem, 873 pacientes (49% dos 1.770 agendados) deixaram de ser atendidos. O motivo do cancelamento das consultas é a greve dos servidores técnico-administrativos, que começou no dia 11 de junho. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest), 40% dos 1,9 mil servidores do HC estão parados.
Entre 500 e 600 exames não foram realizados pelos servidores em greve. Consequentemente, os médicos não puderam dar as orientações aos pacientes.
Na última sexta-feira, a direção do hospital informou que somente as emergências e consultas oncológicas e quimioterápicas seriam atendidas a partir de ontem. Os demais pacientes teriam de entrar em contato com o HC após o término da greve, para reagendamento. "Esses pacientes não vão para o fim da fila, já que será aberta uma lacuna nos atendimentos, por causa da greve, e é nesse espaço que eles serão encaixados futuramente", explicou Mariângela Honório Pedrozo, diretora de assistência do hospital.
Vilma Azevedo de Moraes, 63 anos, veio de Piraí do Sul para se consultar no HC, mesmo tendo sido alertada sobre a greve dos técnicos. Ela conta que a consulta de ontem já era um reagendamento provocado pela paralisação dos médicos, no dia 30 de maio. "A nossa sorte é que já trouxemos o exame e, por isso, eles atenderam.", afirma.
Já Dirce Dezidério Galvão, 54 anos, não teve a mesma sorte. Ela, que está em tratamento por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), partiu de Telêmaco Borba acompanhada da filha Ângela. "Na outra greve, a dos médicos, a gente veio e foi atendido. Achei que desta vez seria igual, mas perdemos a viagem", diz Ângela.
Demanda
A greve no hospital, de acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, não interfere nos atendimentos feitos pela rede, já que os casos de urgência atendidos pelo Siate e pelo Samu são encaminhados aos hospitais Cajuru, Trabalhador e Evangélico. De acordo com a secretaria, o HC atende pacientes específicos, que em geral já fazem tratamento na unidade e têm consultas marcadas.
Não há previsão para término da paralisação
A presidente do Sinditest, Carla Cobalchini, afirma que a greve ainda não tem data para terminar. "Nós seguimos a pauta nacional e aguardamos a reunião com o Ministério do Planejamento." Segundo ela, a direção do hospital tem recolhido as folhas-ponto de servidores, impedindo que os funcionários assinem o documento e voltem para casa. Para o sindicato, essa é uma forma de intimidar os funcionários a voltarem ao trabalho. "Nós temos consciência de que não podemos parar totalmente. Mas não é justo que nos tirem o direito de greve", explica Ronaldo Alves, um dos diretores do sindicato.
Os técnico-administrativos começaram a greve no dia 11 de junho, quando aderiram à paralisação de professores da Universidade Federal do Paraná, que já se estende por quase 40 dias. Entre as reivindicações estão piso salarial de três salários mínimos, incentivos à qualificação profissional e isonomia de salários entre os três poderes.
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