A médica Cristina Rodrigues da Cruz, professora de Pediatria da UFPR e presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Paranaense de Pediatria, afirma ser fundamental que os pais, responsáveis e a escola continuem orientando as crianças sobre a prevenção contra a gripe após o inverno. E, nesse papel, aponta, o comportamento dos pais em relação à prevenção pesa muito. "A criança não tem esses cuidados incutidos na cabeça. Ela segue o exemplo do adulto. E quando os pais tomam os cuidados e passam orientações, a criança fica sensibilizada e segue os cuidados muito bem", afirma a médica.
A diretora-geral de educação básica do Colégio Opet, Tania Setti, confirma que esse cuidado dos pais realmente faz a diferença. "As crianças que recebem essa orientação em casa vêm para a escola com a cabeça diferente. Tanto que, quando os professores comentam na sala de aula sobre um determinado cuidado, muitas delas dizem que o pai ou a mãe já havia explicado isso a elas", conta a diretora.
Na unidade do Colégio Dom Bosco no bairro Ahú, a coordenadora pedagógica Laurilea Galdi diz que, além da manutenção dos cuidados da própria escola, como álcool gel nas salas, a maioria dos 1,3 mil alunos do ensino fundamental ao médio tem mantido as medidas preventivas por conta própria. Porém, comenta a diretora, os pais já não estão mais cobrando a escola como antes. "Parece que os pais estão mais tranquilos. Por exemplo, não perguntam mais tanto se a porta fica aberta durante a aula", ilustra. (MXV)
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