O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (1.º), Dia Mundial da Luta Contra a Aids, as novas metas do Brasil para o diagnóstico e o tratamento do HIV. A intenção é ampliar a identificação dos casos e o tratamento para alcançar a meta 90-90-90 até 2020. Esse objetivo consiste em diagnosticar 90% das pessoas acometidas pela doença, tratar 90% dos diagnosticados e reduzir drasticamente a carga viral de 90% dos que estão em tratamento.
“Queremos ser o primeiro país do mudo a alcançar essa meta e nos livrarmos da epidemia”, disse o ministro Marcelo Castro, durante entrevista coletiva em Brasília. Castro afirmou que o país tem o compromisso de levar a aids a níveis subepidêmicos até 2030. Estima-se que, no ano passado, 781 mil brasileiros viviam com HIV/aids. Desses, cerca de 150 mil não sabem que têm a doença.
O governo quer diminuir esse número. A nova campanha de combate ao HIV/aids, lançada hoje, tem como slogan “Com o tratamento, você é mais forte que a aids”. A intenção é incentivar a detecção e o tratamento precoce da aids. Os estudos da doença indicam que, quanto mais cedo se começa o tratamento da doença, maiores as chances de reduzir a carga viral a níveis quase imperceptíveis. Além disso, a detecção precoce diminui o potencial transmissor do portador de HIV.
De 2014 para 2015, o país ampliou em 22,4% o número de teste de HIV. A expectativa é ampliar ainda mais esse quadro a partir de 2016, com a liberação pela Anvisa do auto-teste oral, que poderá ser adquirido nos farmácias. O modelo é parecido com os testes de gravidez e o resultado sai em cerca de meia-hora.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião