Para driblar o receio do londrinense em relação à gripe A H1N1 e a queda no movimento, lojistas dos shoppings em Londrina têm buscado alternativas para não perder clientes. Comerciantes intensificaram alternativas de entrega em domicílio, já que a recomendação das autoridades de Saúde para evitar aglomerações afastou muitos clientes das lojas.
Na Livrarias Porto, do Shopping Catuaí, o gerente Leandro Cavichiolo, intensificou a entrega de livros a fim de driblar a queda de movimento na loja. "O londrinense como um todo está receoso e sentimos um pouco uma baixa no movimento", afirmou. Segundo ele, a alternativa tem dado resultado.
O serviço de entrega de livros, que era realizado com pouca frequência, teve aumento de pelo menos 40% em relação ao que era praticado. "Para não perder o cliente que passou a ficar em casa, aumentamos as entregas, e passamos a oferecer aos clientes que ligam na loja", contou. Para ele, os lojistas precisam aproveitar as oportunidades. "Em tempos de crise, tem que ter criatividade."
Outras lojas no shopping também intensificaram serviços de telemarketing. Comerciantes que trabalham com roupas e sapatos enviam as chamadas "sacolas" para a casa dos clientes, que escolhem o produto sem precisar ir à loja. Todas alternativas para driblar o baixo fluxo de clientes.
Em nota publicada pela Agência Estadual de Notícias, responsável pela divulgação do governo, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, reafirmou não ser necessário fechar o comércio, bancos e supermercados, nem deixar de ir a esses locais. "Precisamos aprender a conviver com essa realidade. Não temos como parar tudo, deixar de fazer tudo. É necessário agir com firmeza e serenidade", disse. Para ele, basta evitar aglomerações em locais pouco ventilados.
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