
A quantidade de água necessária para satisfazer o corpo e evitar danos ao organismo varia de acordo com a idade, o sexo e as condições ambientais. Fundamental à vida, a água é insubstituível para quem pretende ter um cotidiano saudável.
Quem troca água por refrigerantes em excesso, por exemplo, pode se dar mal. "Os riscos associados pelo excesso de seu consumo [de refrigerante] estão ligados ao aumento da obesidade, doenças cardíacas e diabete, por exemplo", afirma a nutricionista Adriana Martins Mesquita, do Hospital São Luiz.
Coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o geriatra Fernando Bignardi diz que muitas pessoas são viciadas em refrigerantes. "É um líquido que está longe de ser indicado. O organismo vai ter que limpar a água que se está bebendo, fala.
O especialista não recomenda a ingestão de bebidas aromatizadas em excesso. "É igual ao refrigerante, não muda muito", afirma. Cerébro, coração, intestino e demais órgãos dependem de água de qualidade para funcionar adequadamente.
Fases
Bignardi alerta para a importância de se evitar a desidratação nos extremos da vida, quando estamos mais frágeis. "Muitas vezes, parecemos mágicos. Somos chamados para atender idosos em casa e eles estão confusos, torporosos. As pessoas falam em demência. Aí, dá um copo dágua e ele melhora", diz.
Os mais velhos têm mecanismos de estabilização do corpo mais lentos, e muitas vezes estão presos a hábitos errados. Entre as crianças bastante pequenas, o problema é a falta de autonomia para obter a água.



