Paraná confirma 1.347 novos casos da gripe A H1N1; no total são 8.236 casos

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Em dois dias o Paraná confirmou 1.347 novos casos da gripe A H1N1. De acordo com o 58.º Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nessa sexta-feira (11), o número total de situações da nova gripe no estado chegou a 8.236. Dessa forma, houve aumento de 20% no número de confirmações desde quarta-feira (9), quando eram 6.889 casos da doença no estado.

Segundo a Sesa, dois fatores são responsáveis pelo crescimento do número de confirmações. O primeiro diz respeito ao fato de que o Paraná tem um laboratório próprio para fazer os exames –o Laboratório Central do Estado (Lacen). Por isso, tem capacidade para dar os resultados com mais rapidez. E os outros estados, com exceção do Rio Grande do Sul, dependem de três laboratórios no país para fazer os exames.

Além disso, novos casos da doença também são confirmados por critérios clínico-epidemiológicos. Por exemplo, se uma pessoa tiver contato com alguém que contraiu a nova gripe e apresentar os sintomas, será confirmada como um caso da gripe A H1N1 no Paraná.

A regional de saúde de Curitiba tem 3.505 casos confirmados da doença, o que corresponde a 42% das 8.236 situações do Paraná. Na sequência aparecem as regionais de Cascavel (623 casos), Cornélio Procópio (613), Francisco Beltrão (547), Jacarezinho (392) e Londrina (382). Mortes

O novo boletim confirmou também três novos óbitos por causa da nova gripe no Paraná. Ao todo, 220 pessoas morreram no estado em decorrência da doença. As novas mortes foram registradas nas regiões de Londrina, Francisco Beltrão e Umuarama.

Um terço das mortes no estado ocorreu na regional de saúde de Curitiba, foram 75 óbitos do total de 200. A seguir, aparecem as regionais de Cascavel (20 óbitos), Foz do Iguaçu (18), Maringá (15), Londrina (11) e Toledo (11).

Segundo os dados da Sesa, 56% das vítimas eram do sexo feminino e 44% eram do sexo masculino.

A faixa etária que registrou o maior número de mortes foi a dos adultos com 20 a 49 anos, na qual houve 138 (62,7%) dos 220 óbitos . Entre os adultos de 50 a 59 anos aconteceram 44 mortes (20%). Na faixa etárias das crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos) ocorreram 29 óbitos (13,2%). Houve ainda nove mortes (4,1%) de idosos com 60 anos ou mais.