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Falta de pesquisa pode custar caro aos consumidores | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Falta de pesquisa pode custar caro aos consumidores| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

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Consumidor dever ter alguns cuidados ao comprar o álcool gel

O preço do álcool gel – usado na prevenção da gripe A H1N1 – pode ser até 222% mais caro dependendo da farmácia. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Procon-PR mostrou que enquanto alguns estabelecimentos cobram R$9,50 por 50g de álcool gel com hidratante, outros vendem o mesmo produto por R$2,95. O levantamento consultou 95 farmácias de Curitiba entre os dias 11 e 12 desse mês.

O estudo revelou outras diferenças significativas. No caso do álcool gel com hidratante 430g, a variação de preços chegou a 195%. Na embalagem de 250g, sem hidratante, a variação foi de 141,6%. No álcool gel 500 ml, com hidratante, os preços oscilam de R$11,00 a R$24,50, uma variação de 122,7%. Apenas o produto com 80g, também com hidratante, não apresentou diferença de preço, sendo encontrado a R$ 6,00.

De acordo com Ivanira Gavião Pinheiro, coordenadora da pesquisa, para o comparativo de preços foi considerado o peso e composição do produto, desde que encontrado em duas ou mais farmácias. No entanto, não foi avaliado se o álcool em gel está sendo comercializado em embalagem dosadora ou não, fator que também se reflete no preço final do produto. A coordenadora lembra que os preços pesquisados podem sofrer alteração.

A disponibilidade do álcool gel à venda também foi verificada na pesquisa do Procon-PR e o produto foi encontrado em 73 das 95 farmácias consultadas.

Ivanira ressaltou que é preciso levar em conta o fato das farmácias estarem trabalhando com uma grande variedade de marcas e produtos com diversos pesos e volumes. Por outro lado, diz a coordenadora, alguns desses produtos têm acrescidos à sua composição hidratantes, o que pode resultar um preço mais elevado. "Foram encontrados 125 produtos de diversas marcas, com 34 pesos diferentes, com e sem hidratante", afirma. A pesquisa está disponível no site do Procon

O Ministério Público do Paraná afirmou que os dados apresentados na pesquisa do Procon não correspondem ao que havia sido solicitado anteriormente pelo MP-PR. De acordo com a Promotoria, o levantamento requisitado era para saber qual o preço do produto antes e depois do agravamento da epidemia da gripe A H1N1. O MP solicitou ao Procon uma nova pesquisa.

Fiscalização

Com o aumento da venda do álcool gel, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitibareforçou a fiscalização do produto nos estabelecimentos comerciais. A fiscalização encontrou problemas relacionados à procedência e à qualidade do álcool gel. Até o momento a Vigilância Sanitária apreendeu 342 frascos de cinco quilos, 92 frascos de um quilo e 19 frascos de 250 gramas irregulares, de acordo com o telejornal Paraná TV. Essa quantidade representa a produção de um lote de uma indústria.

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