Profissionais da educação precisam de comprovante para tomar vacina

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Professores e funcionários de instituições públicas e particulares de ensino começaram a ser vacinados contra a gripe A H1N1 nesta segunda-feira (14). Para receber a dose, os profissionais da educação precisam apresentar um documento comprovando que trabalham na área. O movimento foi tranquilo no postos de Curitiba pela manhã. As doses serão aplicadas até o próximo sábado (19).

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná informa que os profissionais devem solicitar uma declaração da instituição onde trabalham comprovando o vínculo. Eles também poderão apresentar o crachá funcional ou mesmo um contracheque para receber a vacina. A meta do estado é imunizar 60 mil trabalhadores de escolas, creches e universidades. O Paraná possui em estoque 100 mil doses da vacina.

Até esta segunda-feira (14), foram imunizadas 5,2 milhões de pessoas de todas as faixas etárias no estado, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações. O Paraná não atingiu a meta de 80% de cobertura entre as crianças de 2 e 4 anos. Foram vacinadas 173 mil dos 468 mil estimados inicialmente. Os postos continuam aplicando a vacina em gestantes e a segunda dose nas crianças que já foram imunizadas em etapas anteriores.

Poliomielite

A campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) em crianças menores de cinco anos também não atingiu a meta e por isso foi prorrogada no Paraná. O objetivo era imunizar 736 mil crianças, 95% do total nesta na faixa etária. Segundo a Sesa, foram aplicadas 515 mil doses.

Em Curitiba, 108.485 crianças receberam as gotinhas. A cidade chegou próximo de 90% da meta de cobertura. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina está disponível em todas as unidades básicas e de saúde da família, no horário normal de funcionamento de cada uma delas.

A vacinação segue até a próxima sexta-feira (18). Esta é a primeira etapa da campanha contra a paralisia infantil, a segunda está prevista para o dia 14 de agosto.

A poliomielite é uma doença infecciosa e altamente contagiosa. O último caso registrado da doença no Paraná foi em 1986, em Campo Largo.