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A Secretaria de Estado da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (4), que o serviço de mamografia prestado no Paraná vai passar por uma rígida avaliação, tanto na rede pública quanto na iniciativa privada. O objetivo da ação, batizada de Programa Estadual de Qualidade da Mamografia, é melhorar a qualidade do exame – principal arma no diagnóstico precoce do câncer de mama. Por ano, são realizadas cerca de 230 mil mamografias no estado.

O pente-fino será realizado por um grupo de trabalho coordenado pela Vigilância em Saúde e que vai envolver sociedades médicas (de Oncologia e Mastologia, por exemplo), o Colégio Brasileiro de Radiologia e universidades de todo o estado.

Segundo o superintendente Sezifredo Paz, o programa vai vistoriar as condições físicas dos mamógrafos e dos centros de mamografia, analisando os processos de trabalho dos profissionais envolvidos nos exames. "O objetivo é aprimorar a qualidade desse serviço, fazendo uma análise sob vários aspectos", disse.

O Paraná tem cadastrados 161 serviços de mamografia, em 49 cidades. São 169 mamógrafos, dos quais 159 estão em uso. Segundo a Vigilância em Saúde, 88 aparelhos prestam serviço à rede pública (pelo Sistema Único de Saúde) e 71 estão em centros particulares.

Todos os aparelhos devem ser inspecionados. A qualidade das imagens produzidas pelos mamógrafos também serão analisadas, com o apoio das universidades. Paralelamente, o programa deve capacitar os funcionários que realizam os exames.

Câncer

O câncer de mama é a primeira causa de mortalidade feminina por neoplasias. A taxa de incidência é de 67 por 100 mil mulheres e a de mortalidade, de 22,9 por 100 mil. Quando o diagnóstico é feito precocemente, o risco de morte pela doença é reduzido em até 95%. Quando os tumores são descobertos tardiamente, as chances de sobrevivência caem para 30%.

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