Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A
Ao contrário de Curitiba e Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, que quebraram o protocolo de distribuição do Tamiflu, medicamento indicado para o tratamento da nova gripe, as demais secretarias de saúde do estado foram orientadas para manter a determinação do Ministério da Saúde. A orientação foi passada diretamente para 300 gestores de saúde reunidos no 25.º Congresso Estadual de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, que terminou em Maringá nesta quinta-feira (14). O encontro que é anual teve a pandemia de gripe A como foco das discussões nesta edição.
De acordo com Antonio Carlos Nardi, presidente do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, a manutenção do protocolo do Ministério é justificada na maioria das cidades, em muitas das quais não existem nem casos confirmados. Os médicos estão autorizados a prescrever Tamiflu para pessoas do grupo de risco e em estado grave, mas têm autoridade para administrar a medicação para outros pacientes, em situações especiais que devem ser avaliadas. Fazem parte do chamado grupo de risco mulheres grávidas, crianças menores de cinco anos e idosos com mais de 60. Eles precisam ainda apresentar tosse, febre e algum outro sintoma característico da infecção pelo vírus H1N1.
Rotineiramente na região de Maringá, o Tamiflu tem sido entregue para a população da seguinte forma: pacientes munidos de receita médica em duas vias retiram o remédio na sede da 15º Regional de Saúde ou no Hospital Municipal. Em seguida é preciso ainda preencher uma guia com perguntas que servirão para o acompanhamento do doente. A regional repassa também o Tamiflu diretamente para as secretarias municipais das demais cidades e os pacientes não precisam se dirigir até Maringá.
Os secretários de saúde de duas cidades da região Noroeste afirmam que tem se mostrado eficaz a atual forma de atendimento e diagnóstico dos pacientes que devem receber o Tamiflu. Para Murilo Beller, secretário em Sarandi, o problema está na sobrecarga do sistema de saúde em razão do aumento na procura pelo atendimento, mas que os médicos estão preparados para fazer as prescrições apenas dentro da norma. Em Marialva a situação se repete. "Não tivemos problemas para ter acesso do Tamiflu para nossos pacientes. Sempre que pedimos a regional (15.ª Regional de Saúde) atende prontamente", disse a secretaria Silvia Veridiana Zamparoni, ainda durante participação do congresso.
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