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 | Allan Reis / Gazeta do Povo
| Foto: Allan Reis / Gazeta do Povo

Saiba mais

Após a aplicação do amálgama, o paciente não deve se alimentar por uma hora e aguardar um dia para mastigar normalmente:

Prós

- Custo baixo

- Durabilidade alta

- Menor sensibilidade à umidade

- Facilidade e simplicidade na exe­cu­­ção da restauração pelo dentista.

Contras

- Estética

- Possibilidade de incidência de cárie abaixo da restauração e pigmenta­ções

Ainda que resistam por décadas, as obturações feitas com amálgama – liga metálica composta principalmente por prata e mercúrio combinados com estanho, zinco e cobre – podem se desgastar. Cabe ao paciente não ignorar aquilo que acontece dentro da própria boca. "Vários sinais valem para todos os tipos de restaurações, não só para aquelas feitas com amálgama. Se o fio dental enroscar ou desfiar durante a limpeza dos dentes é um sinal de que o material precisa ser reavaliado. Além disso, a maior sensibilidade no consumo de alimentos quentes, frios ou ácidos e o aumento da pressão no dente restaurado durante uma mordida também são sinais de alerta", explica o professor do curso de Odonto­logia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Antô­nio Carlos Jachinoski. Segundo ele, alterações de brilho ou de cor são normais.

Rotina

Nas consultas de rotina, os pacientes com restaurações de amálgama passam por um polimento da restauração, caso o material esteja escurecido, e o profissional verifica a existência de trincas. Com materiais mais modernos, restaurações feitas nos últimos 20 anos e que tenham danos mais severos não precisam ser totalmente refeitas. "O material mais antigo não permitia o conserto, pois ele não se ligava ao novo. Os amálgamas mais modernos têm ligas abertas e aceitam a reposição, sem necessidade da retirada da restauração para a composição de uma nova obturação", diz o professor.

Apesar de sua alta resistência, não existem restaurações que durem para sempre e a visita ao consultório para manutenções precisa ser feita pelo menos uma vez ao ano. "Com o passar do tempo, o amálgama pode infiltrar, causando cáries abaixo da própria restauração. Além disso, a parte remanescente do dente restaurado pode apresentar fratura e o dente e a gengiva podem ter pigmentações, chamadas de tatuagens", explica o cirurgião dentista Ronaldo Hirata, especialista em dentística restauradora.

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