Enquanto o ipilimumab pode ser usado por qualquer paciente com melanoma que apresenta metástases, o vemurafenib só pode ser receitado para conter a evolução de tumores em estágio avançado que tenham uma alteração genética pesquisada. "Entre 40% e 60% dos pacientes com melanoma têm essa variação", aponta Evanius Wiermann, médico oncologista clínico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP). Por enquanto, as pesquisas foram feitas apenas com pacientes em estágio avançado, mas, nos próximos anos, a expectativa é que novos estudos comprovem a ação dos medicamentos em pessoas que identificaram a doença logo no início. "Há estudos neste sentido, mas as conclusões não foram divulgadas, então ficamos na expectativa por esses avanços."
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