Governo do Paraná prorroga afastamento das servidoras grávidas
O governo do Paraná resolveu prorrogar o afastamento das servidoras públicas estaduais gestantes até o dia 14 de setembro. A medida, anunciada nesta segunda-feira (31) pelas secretarias estaduais da Saúde e da Administração, é em prevenção contra a gripe A H1N1
Dezessete novas mortes foram confirmadas no Paraná causadas pela gripe A H1N1, popularmente conhecida como gripe suína. O último boletim epidemiológico divulgado, na tarde desta segunda-feira (31), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mostra que o total de mortes causadas pela nova gripe no estado chegou a 195. No boletim anterior, divulgado na sexta-feira (28), o número de mortes era de 178. A regional de Umuarama, no Noroeste, que até agora não tinha registrado óbitos, teve os dois primeiros casos.
Além do avanço nos casos de mortes, o total de exames que confirmam pessoas infectadas pela gripe A também deu um salto elevado. Segundo a Sesa, já são 4.931 casos confirmados no Paraná. Na sexta-feira esse número era de 4.051. Entre os dois boletins divulgados houve um aumento de 21% dos casos confirmados. Do total de pacientes examinados, 2.095 foram descartados sobre a gripe A.
Mortes
A regional de saúde de Curitiba foi a que registrou o maior aumento no número de mortes, neste último boletim divulgado pela Sesa. Foram novas 5 mortes, de 65 para 70. A regional de Umuarama, no Noroeste, confirmou os dois primeiros óbitos provocados pela gripe A. Até agora, do total de 195 mortes no estado a maioria foi de mulheres: 56%. A faixa etária que teve o maior número de óbitos é a que varia entre 20 a 49 anos, 125 no total.
Depois da região da capital, as regionais de saúde de Foz do Iguaçu e Cascavel, no Oeste, são as que registraram os maiores casos de óbitos provocados pela gripe A H1N1: 15 em cada regional. Em Cascavel, porém, o número de casos confirmados é mais alto que em Foz, 354 contra 281 respectivamente.