Cuidados básicos da gripe A são esquecidos por parte da população
Suspensão das aulas, restrição do fluxo de pessoas nas agências bancárias, gestantes afastadas do trabalho, unidades de saúde repletas de pessoas com sintomas da gripe A H1N1. Todas essas situações ocorreram, principalmente, entre junho e outubro de 2009, mas muitas delas parecem ter sido esquecidas por uma grande parcela da população. Algumas pessoas acreditam que a doença não causou mais mortes no Paraná. No entanto, esse não é o cenário observado. Sete pessoas morreram no estado em 2010 por causa da gripe A. As mortes foram registradas entre 1.º de janeiro e 1.º de março - período em que ainda predominavam as altas temperaturas do verão.
O Paraná foi o segundo estado que mais vacinou a população contra a gripe A H1N1, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS). Apesar disso, o estado não atingiu a meta da imunização na segunda fase da campanha - que é de 80% da população - e essa etapa foi prorrogada até 23 de abril. Até esta sexta-feira (9), 56% das grávidas e 54% dos doentes crônicos tinham sido imunizados, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Com relação à segunda fase, apenas o grupo das crianças entre seis meses e dois anos alcançou a meta, aproximadamente 85% foram vacinadas. Já na primeira fase, o Paraná imunizou 100% dos profissionais de saúde envolvidos no combate à gripe A e 95% dos indígenas que residem nas aldeias do estado.
Somando-se as duas etapas, o Paraná imunizou 59,8% da população. A primeira colocação, até o momento, era ocupada pelo Maranhão que tinha imunizado 63,5% do público alvo das duas fases. O estado que registrou os índices mais baixos foi Rondônia - apenas 18,2%. Em todo o país, 22% das pessoas dos grupos prioritários foram imunizadas.
Mortes
O Paraná foi o segundo estado em que mais ocorreram mortes por causa da gripe A H1N1 em 2010. De acordo com a Sesa, foram sete mortes no estado. O Pará é a unidade da federação em que mais houve óbitos, foram 25.
Dia D
Um mutirão de vacinação contra a gripe A acontecerá neste sábado (10). A novidade será que a população poderá se vacinar em shoppings, supermercados, terminais de ônibus e parques, além da imunização habitual que acontecerá também nos postos de saúde. A população entre 20 e 29 anos, doentes crônicos, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos poderão receber a dose.
De acordo com as autoridades sanitárias, o Dia D não será realizado por causa dos índices de vacinação. O objetivo do Dia D é dar oportunidade para as pessoas que não podem procurar os postos de saúde durante a semana também poderem receber as doses.
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