Os servidores do Ministério da Saúde no Paraná entraram em greve na manhã desta segunda-feira (9) para pressionar o governo feral a negociar a implantação de um plano de carreira e estabelecer novas tabelas salariais. Um grupo de sindicalistas está reunido em frente a sede do escritório paranaense do órgão na Rua Cândido Lopes, próximo a Biblioteca Pública do Paraná no centro de Curitiba. Estão programadas ainda manifestações nas cidades de Londrina, Maringá, Paranavaí, Porto Rico, Campo Mourão, Ibiporã e Cianorte.
O chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Paraná (Dicon) do Ministério da Saúde, Ivan Darmo Pereira disse que a greve pode trazer prejuízo ao atendimento à população, mas não havia um balanço preciso da paralisação. "O principal é a falta de servidores que trabalham na ponta da saúde, em postos de saúde. O ministério tem vários servidores cedidos (a prefeituras)", declarou.
Não foi possível conversar com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social no Paraná (Sindprevs) para confirmar quantos trabalhadores aderiram à greve no estado.
Em comunicado, o sindicato informou que a paralisação foi decidida em assembleia na quinta-feira (05) e ocorrerá por tempo indeterminado. "É importante e necessário que o governo faça justiça reajustando nossos vencimentos a um patamar menos injusto, como também melhore as condições de trabalho para atendermos a população com mais qualidade", diz o informativo.