Veja como e por que armazenar o sangue retirado do cordão umbilical:

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O sangue do cordão umbilical é utilizado para que tipo de tratamento?

O sangue do cordão é uma das fontes de células-tronco para o transplante de medula óssea, e esse é o único uso desse material atualmente. O transplante é indicado para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças dos sistemas sanguíneo e imune (cerca de 70 indicações).

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As células-tronco do sangue de cordão umbilical e placenta (SCUP) são embrionárias?

Não, as células-tronco do SCUP têm características adultas, porém são mais imaturas e ainda pouco estimuladas.

Como é feita a doação do sangue do cordão para um banco público?

A doação é realizada em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão.

Quanto tempo o sangue do cordão pode ficar congelado?

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O tempo é indefinido, existem bolsas de sangue de cordão congeladas há mais de 20 anos.

Qualquer gestante está apta a doar?

Não, a gestante tem de atender a critérios específicos. Dentre eles, deve ter entre 18 e 36 anos, ter feito no mínimo duas consultas de pré-natal documentadas, estar com idade gestacional acima de 35 semanas no momento da coleta e não possuir, no histórico médico, doenças neoplásicas (câncer) e/ou hematológicas (anemias hereditárias, por exemplo).

Quais as principais diferenças entre os bancos públicos e privados?

São serviços diferentes. O banco público disponibiliza as unidades imediatamente para quaisquer pacientes brasileiros que precisem de transplante de medula óssea e não tenham um doador familiar. O banco privado tem legislação específica, de cunho comercial, com ônus para as famílias que desejam armazenar o sangue.

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Fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca).