Maringá - A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se colocou à disposição do Ministério da Saúde para produzir industrialmente o Tamiflu, medicamento utilizado no tratamento de pacientes com a gripe A. A universidade conta com um laboratório de pesquisas e produção de remédios considerado de alto nível, mas que está trabalhando muito aquém da capacidade. Dessa forma, além de contribuir com a oferta do único medicamento existente para combater a gripe A, os alunos da UEM voltarão a acompanhar aulas práticas de fabricação no laboratório.
Para concretizar o desejo da UEM, porém, o Ministério da Saúde precisa autorizar o procedimento na universidade e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá de fazer uma última inspeção no local. Mas isso não será problema, segundo a coordenadora-geral do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicamentos e Cosméticos, Edeilza Gomes Brescansin.
Condições técnicas
"Acabamos de receber o Certificado de Boas Práticas de Fabricação na Linha de Sólidos", contou ela, afirmando que isso atesta as boas condições técnicas do laboratório, que já tem 20 anos de existência.
A produção do Tamiflu em Maringá poderá ser feita em larga escala. Para se ter uma ideia, atualmente a UEM tem capacidade para produzir anualmente 100 milhões de comprimidos de Captopril, remédio contra hipertensão. Como o estoque está alto, a fabricação foi suspensa.
Apoio diplomático, Brics, navios de guerra e acordo nuclear: como Lula vem tentando ajudar o Irã
Planalto pode retomar plano de compra de novo avião para Lula após incidente no México
A escalada da guerra e a postura de Lula; ouça o podcast
Por que, entre os jovens, cada vez mais as mulheres tendem à esquerda?
Deixe sua opinião