Dica
Dá para fazer em casa!
Se você tem pavor ao ambiente de academia ou não tem tempo para se deslocar até ela, uma solução é usar o TRX em casa. Algumas empresas fabricam um kit com as faixas que pode ser fixado em qualquer parte e, inclusive, pode ser transportado em viagens (para ser usado em hotéis, por exemplo). O equipamento todo pesa menos de um quilo.
O preço deste aparelho gira em torno de R$ 300, e inclui as fitas (trabalhadas em nylon para suportar um peso aproximado de 600 quilos), mosquetões de fixação (para prendê-lo às superfícies) e um breve manual de instruções.
Para Andréa Teixeira, professora da academia Gustavo Borges, é necessário, no entanto, que o usuário tenha o acompanhamento de um educador físico pelo menos no início dos treinos. "Ele precisa saber como usar o mecanismo corretamente. Para isso, precisa consultar um profissional. Se fizer de maneira errada, pode acabar se lesionando."
Malhação do Popeye
Essa modalidade de exercícios surgiu na marinha americana, como forma de os soldados treinarem mesmo sem os aparelhos de musculação à disposição. Para isso, eles começaram a prender seus paraquedas em ferragens dos navios e usar a sustentação do corpo para fazer força.
Uma modalidade de exercícios físicos recentemente difundida no Brasil tem caído nas graças dos curitibanos. O chamado TRX, no qual o praticante usa apenas uma corda suspensa, é uma alternativa à musculação tradicional. A vantagem é que ele garante praticamente os mesmos resultados de força e condicionamento físico, mas sem todo aquele ?monta e desmonta? de pesos. No lugar dos robustos aparelhos de ferro, o TRX usa apenas uma estrutura com fita ou corda reforçada em nylon (pesam menos de um quilo) presa a uma barra fixa.
Mas se engana quem pensa em moleza. As fitas suspensas também fazem suar. O exercício usa a combinação de peso corporal do praticante e angulação do corpo ? que em alguns casos pode ser bem mais eficiente do que um aparelho cheio de anilhas. ?Nesta atividade, dá para se trabalhar vários grupos musculares e quem pratica é que escolhe o nível de dificuldade. Se ele fizer determinado exercício em uma posição mais inclinada, vai sentir mais do que se praticá-lo na posição reta?, explica Andréa Teixeira, educadora física e professora da Academia Gustavo Borges.
Nas duas unidades da academia em que Andréa é instrutora, o TRX recebe o nome de GB Fun e é praticado em aulas de 30 minutos quase todos os dias da semana ? e sempre com bom público, garante ela. E não há um perfil único na sala de ginástica. ?Pela flexibilidade que se tem com as fitas, podendo aumentar ou diminuir a inrtensidade do exercíco, elas servem tanto para quem está começando como para quem é um superatleta?, diz.
O segredo é o posicionamento do corpo, explica Paulo Grutzinski, consultor da academia Via Aventura ? onde o exercício é oferecido sob o nome de fit climbing. Ele aponta que pode-se trabalhar os músculos da região peitoral, por exemplo. ?Basta segurar as fitas e fazer flexões?, diz. Se estiver muito leve, pode-se amentar a carga deitando mais o corpo ou abrindo mais os braços. Da mesma forma, pode-se fazer exercícios para as costas, pernas, abdôme, braços e diversas outras partes. É só fazer o movimento certo.
Funcionalidade
Segundo a professora Andréa Teixeira, as fitas realizam exercícios mais eficientes do que a musculação tradicional. ?Um aparelho não permite que você mude o ângulo de abertura dos braços, ou então limita muito essa possibilidade. Com as fitas, você fica livre para fazer o movimento que desejar?, explica. ?Com isso, a atividade ganha funcionalidade. Ou seja, os exercícios podem ser feitos de acordo com as necessidades do dia a dia. Se o praticante é uma pessoa que precisa se abaixar constantemente no trabalho, por exemplo, pode ter uma série que fortaleça os músculos exigidos neste movimento. Pode-se executar os exercícios exatamente como as tarefas mais realizadas na rotina do praticante?, diz.