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Campanha nacional de vacinação contra a gripe A (H1N1) termina na quarta-feira (2) | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Campanha nacional de vacinação contra a gripe A (H1N1) termina na quarta-feira (2)| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Confira os endereços dos centros de urgência médica de Curitiba

Em Curitiba, oito unidades de saúde funcionam durante 24 horas nos fins de semana. A vacinação contra a gripe A (H1N1) será realizada das 8 às 18 horas.

Boa Vista - Avenida Paraná, 3654

Boqueirão - Rua Professora Maria Assumpção, 2590

Cajuru - Rua Eng. Benedito Mário da Silva, esq. Ceilão

CIC - Rua Senador Accioly Filho, 3370

Fazendinha - Rua Carlos Klemtz, ao lado da Rua da Cidadania

Pinheirinho - Rua Leon Nicolas, esq Av. W Churchill

Campo Comprido - Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, 3495

Sítio Cercado - Rua Levy Buquera, 158

Pela última vez, os curitibanos poderão aproveitar o fim de semana para tomarem a vacina contra a gripe A (H1N1), já que a campanha nacional será encerrada no dia 2 de junho. Os Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs) devem atender a população das 8 às 18 horas. A prioridade será para a imunização dos adultos entre 30 e 39 anos e das crianças entre 2 e 5 anos incompletos, que ainda não atingiram a meta de 80%.

A cidade já alcançou as metas de imunização nos outros grupos. Entre os adultos entre 30 e 39 anos, já foram aplicadas doses em 237.838 pessoas, o que equivale a 74,9% do total. Entre as crianças de 2 a 5 anos incompletos, que começaram a receber a vacina na segunda-feira (24), o índice de cobertura é de 7,1%, com 4.962 doses distribuídas.

No caso das crianças, a preocupação da Secretaria municipal de Saúde é que elas não estão voltando para as unidades de saúde para receberem a segunda dose da vacina. O problema atinge também o grupo de crianças entre 6 meses e 2 anos e as que têm até 9 anos e são portadoras de doenças crônicas. Segundo dados da Central de Vacinas da secretaria, apenas 48,1% dos bebês que tomaram a primeira dose haviam completado o esquema de vacinação até a manhã desta quinta-feira (27). Entre as crianças mais velhas, o resultado é ainda menor: apenas 43,6%, de um total de 84,6 mil imunizadas.

A diretora do Centro de Epidemiologia da secretaria, Karin Luhm, explica que as crianças precisam receber a vacina em duas doses porque devem ser estimuladas mais de uma vez para terem a resposta imunológica. A divisão da vacina é necessária para alcançar níveis ideais de vacinação.

Balanço

O Paraná já aplicou 4,7 milhões de doses, o que equivale a uma taxa de cobertura de 97%. O número, no entanto, não é válido para afirmar que o estado atingiu a meta. Isso porque os grupos de crianças entre 2 e 5 anos, adultos entre 30 e 39 anos e gestantes ainda não alcançaram esse índice. As gestantes têm índice de cobertura de 79,8%. No Brasil, 67,2 milhões de pessoas já foram imunizadas.

Impasse

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesta quinta-feira (27), por maioria, o recurso do Ministério Público Federal (MPF) que determinava que todos os paranaenses recebessem a vacina contra a gripe A (H1N1). Seguindo a decisão, o Paraná só deve imunizar os grupos de risco determinados pelo Ministério da Saúde.

Além do MPF, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) e a Associação Médica do Paraná (AMP) entraram na Justiça para garantir a vacinação universal.

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