Há dois meses, governos se apressavam em tentar obter acordos para a compra da vacina contra a Influenza A, popularmente conhecida como gripe suína. Agora, em muitos locais da Europa, o produto está encalhado e governos já começam a devolver as vacinas às multinacionais. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) se recusou ontem a declarar o fim da pandemia, alertando que uma nova onda de infecções poderia ocorrer no fim do inverno do Hemisfério Norte, entre março e abril.
A Suíça, que havia comprado 13 milhões de doses da vacina para seus 7 milhões de habitantes, anunciou ontem que quer se desfazer de 4,5 milhões de doses. Parte da explicação é o fato de que cada pessoa precisa de apenas uma dose e não duas como se estimava no início da pandemia. Mas outro fenômeno é o baixo interesse da população em se vacinar.
A Espanha, que comprou 37 milhões de doses, admitiu que está negociando com as empresas para devolver o produto. A ideia seria passar as doses para países que não assinaram contratos com empresas. Alguns estados alemães começam negociações com a GlaxoSmithKline para reduzir as encomendas. Em janeiro, Berlim abrirá negociações com outros países para transferir as vacinas encalhadas.
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